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Economia Chefe do Banco Central norte-americano diz que “chegou a hora” de cortar juros

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Os juros americanos estão no maior patamar em mais de 20 anos, entre 5,25% e 5,50% ao ano.

Foto: Reprodução
Os juros americanos estão no maior patamar em mais de 20 anos, entre 5,25% e 5,50% ao ano. (Foto: Reprodução)

Nome mais aguardado do Simpósio de Jackson Hole, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, disse que “chegou a hora de ajustar a política (monetária)”, o que os investidores interpretam como um sinal claro de que o Fed vai iniciar um corte em suas taxas de juros no próximo mês.

“Faremos tudo o que pudermos para apoiar um mercado de trabalho forte, ao passo em que progredimos mais em direção à estabilidade de preços”, disse Powell, que também garantiu que a instituição “não busca e nem recebeu bem uma desaceleração nas condições do mercado de trabalho”.

Os juros americanos estão no maior patamar em mais de 20 anos, entre 5,25% e 5,50% ao ano. E havia expectativa desde o início do ano para o momento em que o Fed fosse iniciar o ciclo de redução das taxas.

Depois de vários adiamentos por conta dos dados mais fortes de inflação e atividade da economia americana, o mercado de trabalho dos EUA começou a mostrar um desaquecimento no início deste mês e os resultados de inflação voltaram a mostrar que os preços estão mais comportados.

Com isso, Powell afirmou nesta sexta-feira que o atual nível das taxas de juros dá “amplo espaço” para que o Fed responda aos riscos, inclusive os números baixos de emprego. Essa afirmação joga ainda mais luz a uma dúvida que tomou os mercados nas últimas semanas: qual será a magnitude do corte promovido pelo Fed em sua próxima reunião.

Agora que Powell quase confirma que a instituição vai iniciar seu ciclo de afrouxamento dos juros em setembro, o mercado faz novas apostas sobre o tamanho do corte: de 0,25 ou 0,50 ponto percentual.

Uma queda nos juros dos EUA reduz os rendimentos dos títulos do Tesouro americano (as Treasuries) e força os investidores a tomarem mais risco para terem rentabilidades melhores. Isso beneficia o mercado de ações como um todo e pode desvalorizar o dólar perante outras moedas, já que, neste movimento, dinheiro é retirado do mercado de títulos públicos americano e pode migrar para outros países.

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