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Chega de discursos

Os 26 Estados e o Distrito Federal já fizeram a adesão à iniciativa de construção coletiva. (Foto: Banco de Dados)

A Frente Parlamentar da Desburocratização promoverá terça-feira, na Câmara dos Deputados, um seminário nacional sobre as exigências que travam os investimentos e a atividade econômica no país. Geram problemas na gestão pública, no comércio exterior, na logística e na área tributária. Segundo especialistas, o emaranhado representa prejuízo de 46 bilhões por ano.

Deve ser o 45º evento sobre o mesmo tema. Cá para nós, os fatos já são de amplo conhecimento. Está na hora de deixar os discursos, a hipocrisia e os cafezinhos de lado. Todos já sabem o que fazer.

Surgem resultados

Operação conjunta apreendeu uma tonelada de cocaína no Rio de Janeiro. Muito mais está por vir. O que dirão os que criticaram e até queriam recorrer à Justiça contra a intervenção na segurança pública do Estado mais perigoso do país?

Momento decisivo

O mais recente Censo Escolar revela: o Brasil gastou 16 bilhões de reais ao reprovar, em 2016, cerca de 3 milhões de alunos da educação básica. O valor equivale a 10 por cento dos estudantes da rede pública. Refere-se ao custo total dos alunos que precisaram refazer uma série. Inclui despesas que vão desde material escolar até salários de professores.

A repetência é o estágio que antecede o abandono do ensino. A tarefa de professores, pais e sociedade é evitar que isso aconteça. Instrução, conhecimento e habilitação são instrumentos básicos para a vida com dignidade. Sem esses instrumentos, sabemos o que acontece.

Mais um gaúcho no comando

Glademir Aroldi, filiado ao PP, elegeu-se ontem presidente da Confederação Nacional dos Municípios. Foi prefeito de Saldanha Marinho, município com 3 mil habitantes que se localiza na microrregião de Cruz Alta. Fica distante 330 quilômetros de Porto Alegre, no sentido Noroeste.

Aroldi sucederá Paulo Ziulkoski, ex-prefeito de Mariana Pimentel, município com 4 mil habitantes, distante 90 quilômetros de Porto Alegre no sentido Sul.

Volta à realidade

Não há governador de Estado que deixe de incluir, nas 8 horas diárias de sono, alguns sonhos com a expressão empréstimo a fundo perdido. São interrompidos pelo despertador programado para lembrar: “É impossível”.

Outra conversa fiada

“Não se iludam. Vem aí uma pancada muito forte nos gastos de custeio”, disse a 3 de março de 1988 o chefe do Gabinete Civil, Ronaldo Costa Couto, respondendo à pergunta se o governo tinha desistido de medidas para reduzir o déficit público.

Não passou de mais uma lorota. Foi a falta sucessiva de coragem que levou a dívida pública do país a 4 trilhões e 500 bilhões de reais.

Passo de tartaruga

Já cansados de esperar, poupadores poderão agora recompor as perdas geradas pelos planos econômicos das décadas de 1980 e 1990. Muitos bancos, porém, ficarão devendo: não repassaram documentos necessários aos depositantes para ajuizar ações, alegando que não tinham mais os arquivos.

Em breve, nas telas

O Paciente é o título do filme que tem estreia marcada para junho. Relata os últimos dias da vida de Tancredo Neves e a expectativa da população. Direção de Sérgio Rezende, tendo Othon Bastos e Esther Góes nos papéis principais.

Subindo

Economistas de diferentes tendências na Argentina concordam que a inflação deste ano ficará em torno dos 20 por cento. A meta era de 15%.

Há 90 anos

A 3 de março de 1928, foi aberto congresso para fundação do Partido Libertador. Houve a convocação dos principais líderes oposicionistas, vindos do Partido Federalista. Estiveram unidos na Aliança Libertadora desde 1922, quando disputaram o governo do Estado tendo como candidato Assis Brasil. Lutaram em 1923, tentando derrubar Borges de Medeiros.

Banquete

A estupidez e a irresponsabilidade de alguns fizeram com que o dia a dia da gestão pública fosse tomado por duas grandes pragas no uso dos tributos: a corrupção e a ineficiência.

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