Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 15 de abril de 2023
Boletim publicado neste sábado (15) pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) adicionou 1.774 testes positivos e três mortes à estatística do coronavírus no Rio Grande do Sul. Com a atualização, em três anos e um mês desde a chegada da pandemia são mais de 3 milhões de contágios conhecidos no mapa gaúcho, dos quais 42.033 resultaram em óbito.
Somente uma de todas as 497 cidades gaúchas não registra qualquer perda humana para a covid. Trata-se de Novo Tiradentes, localizada na Região Norte do Estado e que soma 572 casos confirmados, sem ocorrências nos últimos dias.
Dos registros de contágio conhecidos até agora em território gaúcho, em quase 2,96 milhões o paciente já se recuperou (aproximadamente 98% do total). Outros 14.261 (menos de 1%) são considerados casos ativos, ou seja, a pessoa está infectada e com possibilidade de transmitir a doença para outros indivíduos.
As internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associada à covid chegaram a 132.402 (cerca de 4% dos testes positivos realizados até o momento). O número diz respeito aos registros desde março de 2020, época das primeiras notificações de casos de coronavírus no Estado.
Já o índice de ocupação das unidades de terapia intensiva (UTIs) estava em 82,4% no final da tarde, mesmo índice do dia anterior. A taxa resulta da proporção de 1.634 pacientes para 1.982 vagas em estruturas desse tipo, de acordo com o painel on-line de monitoramento covid.saude.rs.gov.br.
Vacinação em Porto Alegre
Após a já tradicional pausa dos fins de semana, a vacinação contra covid será retomada em Porto Alegre nesta segunda-feira (17). A novidade é a redução de 40 para 30 anos na idade mínima de recebimento da dose bivalente pelos indivíduos com comorbidades. Eles se somam aos demais segmentos contemplados até agora pelo imunizante: profissionais de saúde, grávidas, puérperas e, a partir dos 12 anos, para indivíduos com deficiência permanente ou baixa imunidade .
Também prosseguirá a aplicação dos fármacos habituais. As duas doses básicas estão disponíveis a todos os públicos a partir dos 6 meses de idade, bem como primeiro e segundo reforços para quem já completou 12 e 18 anos, respectivamente.
Algumas unidades funcionam com expediente ampliado até as 22h. Locais, horários, telefones de contato e outros detalhes podem ser consultados nas redes sociais e no site prefeitura.poa.br.
De modo geral, nos procedimentos a partir da primeira dose do esquema primário, os intervalos mínimos entre cada injeção variam de 28 dias a quatro meses. No caso dos pequenos entre 6 meses e 3 anos incompletos, são três aplicações com intervalo de quatro semanas entre a primeira e a segunda, seguida de uma espera de oito semanas até a terceira.
Para adolescentes e adultos, em aplicações de primeira dose deve ser apresentada identidade com CPF. Não é exigido o comprovante de residência. A gurizada até 12 anos, por sua vez, não necessita de prescrição médica mas é solicitado o cartão de vacinação contra outras doenças. Mãe, pai ou responsável devem estar presentes – ou outro adulto, mediante autorização por escrito.
Depois da primeira injeção é obrigatório o cartão de controle fornecido pelo agente de saúde. Pode se dirigir aos locais indicados quem recebeu Coronavac há pelo menos 28 dias, ao passo que os contemplados com Oxford e Pfizer devem aguardar intervalo de quatro meses entre as duas “picadas”.
Já para o primeiro e segundo reforço exige-se a mesma documentação da segunda dose do ciclo básico de imunização. O cartão de controle deve comprovar a conclusão do esquema de imunização completo (duas doses ou aplicação única da Janssen, mais a primeira injeção adicional) há pelo menos quatro meses.
Na vacina bivalente, por sua vez, a exigência é de que o indivíduo já tenha completado há pelo menos quatro meses o esquema primário (duas doses de Coronavac, Oxford e Pfizer ou dose única da Janssen) ou básico (que inclui o primeiro reforço).
(Marcello Campos)