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Chegam a cinco as mortes por dengue no Rio Grande do Sul neste ano

Estatística foi ampliada por duas vítimas, ambas do sexo masculino e sem doenças pré-existentes. (Foto: EBC)

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou nessa terça-feira (20) a quinta morte por dengue no Rio Grande do Sul em 2024. Trata-se de uma mulher de 75 anos, com comorbidades e moradora de Tenente Portela (Região Noroeste), cidade que agora acumula três óbitos pela doença desde o início do ano e também o maior número de casos confirmados em território gaúcho: 1.234 de um total de 5.208 mil (23.6%).

A exemplo do que ocorreu em 2023 (não só no Estado), a maioria das mortes tem como vítimas idosos com comorbidades. Ambos os grupos populacionais estão entre os de maior risco em caso de contaminação pela picada do inseto transmissor – a fêmea do mosquito Aedes aegypti.

Quase 90% dos testes positivos no Rio Grande do Sul desde janeiro são autóctones (contraídos dentro do Estado), ao passo que os demais sendo importados (adquiridos fora). No ano passado foram mais de 34 mil casos autóctones, dos quais 54 óbitos custaram a vida do paciente.

Outro dado que chama a atenção é abrangência da infestação pelo inseto. O problema é constatado em 466 dos 497 municípios, o que equivale a um índice de 93,7%. Os dados constam no site dengue.saude.rs.gov.br.

A partir desta quarta (21), uma força-tarefa da SES permanecerá durante três dias em Tenente Portela, Redentora, Frederico Westphalen, Palmeira das Missões e demais municípios do Noroeste gaúcho,  para ações de apoio ao enfrentamento da dengue pelas prefeituras. Os servidores farão reuniões e visitas às comunidades, dentre outras iniciativas.

Prevenção

As autoridades estaduais reforçam a importância de se procurar atendimento nos serviços de saúde assim que surgirem os primeiros sintomas. Com isso, evita-se o agravamento da doença e uma possível evolução para óbito.

Medidas preventivas contra a proliferação do mosquito-vetor também são fundamentais. É o caso da  eliminação de focos de água parada, a fim de cortar o ciclo de vida do inseto já na fase de larva. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra a picada.

Sintomas

– febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias.

– dor retro-orbital (atrás dos olhos).

– dor de cabeça.

– dor no corpo.

– dor nas articulações.

– mal-estar geral.

– náusea.

– vômito.

– diarreia.

– manchas vermelhas na pele (com ou sem coceira).

(Marcello Campos)

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