A “dedada” de Jara no atacante uruguaio Cavani, nas quartas de final da Copa América, nessa quarta-feira, não foi a primeira polêmica em que o zagueiro chileno se meteu.
O defensor do Mainz (ALE) tem um currículo recheado de atos de indisciplina e demonstrações de comportamento pouco ortodoxo.
Dois anos atrás, contra o mesmo Uruguai, pelas eliminatórias da Copa do Mundo, Jara arranjou confusão com outra estrela da Celeste Olímpica, o atacante Luis Suárez.
Em meio a empurrões e um bate-boca dentro da área, o zagueiro apertou o órgão sexual do hoje jogador do Barcelona, que respondeu à agressão com um soco.
Em 2011, Jara e outros quatro chilenos, incluindo os meias Vidal e Valdivia, foram afastados da seleção por chegarem à concentração, antes de rodada das eliminatórias, atrasados e, nas palavras do técnico Claudio Borghi, em “estado inadequado”.
No mesmo ano, o zagueiro foi preso na Inglaterra por dirigir em situação irregular. Sua habilitação estava suspensa porque ele havia sido pego dirigindo embriagado.
A nova polêmica de Jara aconteceu no segundo tempo de Chile x Uruguai. O jogo que valia vaga nas semifinais da Copa América estava empatado quando o zagueiro tocou no traseiro de Cavani. O atacante revidou com um leve tapa e foi expulso – Jara não recebeu nem amarelo.
Derrotado por 1 a 0 pelos chilenos após a expulsão, os uruguaios reclamaram demais da arbitragem do brasileiro Sandro Meira Ricci.
O lance virou febre nas redes sociais. O termo “Cavani” foi citado mais de 230 mil vezes no período de 24 horas.
A Conmebol já anunciou que irá investigar o comportamento de Jara. O zagueiro corre o risco de ser punido pela “dedada” em Cavani. (Folhapress)