Em 2023, Pequim destinará cerca de 224 bilhões de dólares para a defesa, o segundo maior orçamento militar do mundo. A China anunciou no domingo (5) um aumento de 7,2% no seu orçamento de defesa deste ano, e também apresentou uma meta de crescimento de 5% para 2023. Os anúncios dos planos do governo foram feitos pelo primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, na abertura da sessão anual da Assembleia Popular Nacional (APN), o órgão máximo legislativo do país.
Os gastos da China com defesa ainda são pequenos se comparados aos dos Estados Unidos, que destinam mais de 800 bilhões de dólares por ano para gastos militares. Especialistas, no entanto, acreditam que Pequim invista muito mais neste setor do que os números divulgados.
O aumento nos gastos deste ano marca o oitavo crescimento consecutivo no orçamento chinês da defesa. Como nos anúncios anteriores, não foram divulgados detalhes sobre como esse montante será aplicado.
Essa evolução constante no orçamento militar permitiu que o Exército de Libertação Popular (ELP), que tem 2 milhões de efetivos, aumentasse as suas capacidades em todas as categorias. Além de ter o maior Exército permanente do mundo, a China tem a maior Marinha do mundo e recentemente lançou o seu terceiro porta-aviões.
O país asiático possui ainda uma enorme reserva de mísseis, caças, navios de guerra capazes de lançar armas nucleares, navios de superfície avançados e submarinos movidos a energia nuclear.