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Geral Chuva intensa e risco de temporais em todas as regiões do Rio Grande do Sul nos próximos dias

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Há risco de temporais em todas as regiões do Estado nesta semana. (Foto: Banco de Dados/O Sul)

O Jato de Baixos Níveis (circulação atmosférica no nível de 850 hPa, a aproximadamente a 1,5 km de altura) mantém o fluxo de ar quente e úmido direcionado para o Sul do Brasil no decorrer da semana. O fluxo de umidade associado a passagem de frentes frias pela costa do Rio Grande do Sul favorecem a formação de nuvens carregadas sobre o estado até o meio da semana.

Sistemas de baixa pressão devem se organizar entre Argentina/Paraguai e o Estado gaúcho. Grandes volumes de chuva são esperados para a região noroeste do Rio Grande do Sul e para áreas do Oeste de Santa Catarina até a quarta-feira (24).

Volume de chuva

O risco para temporais é elevado, principalmente entre esta segunda e quarta-feira (dias 22 a 24 de janeiro). Há risco para ocorrência de granizo, potencial para alagamentos e ventos fortes, principalmente no Noroeste gaúcho. A população deve ficar atenta aos avisos da Defesa Civil. A chuva diminui entre a quinta e a sexta-feira (dias 25 e 26), mas os modelos já indicam novamente uma condição de tempo bastante instável na região no próximo fim de semana.

Produtores de soja

As chuvas ocorridas recentemente no Estado trouxeram um pequeno alento aos produtores de soja de algumas regiões. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar, nas cultivares com período maior de crescimento até a floração, espera-se uma retomada na evolução das plantas até a plena floração, com as plantas entrando em estágio de maior área foliar e porte mais adequado. Essa perspectiva ainda é possível para 60% das lavouras que se encontram em desenvolvimento vegetativo, mas ainda assim, dependerá da sequência de chuvas nos próximos dias ou semanas.

Entretanto, para aquelas que se encontram em adiantado estágio de floração (30%) e em formação de grãos (10%), a preocupação é grande pelo pequeno porte das plantas, principalmente em cultivares muito precoces, podendo comprometer a produtividade final. Nas lavouras implantadas há menos tempo e que não tiveram oportunidade de enraizamento mais profundo, já se notam falhas pela morte de plantas.

As condições meteorológicas das próximas semanas serão decisivas para obtenção de uma boa safra. Dada a fase em que se encontra a cultura, um bom regime de chuvas durante esse período ainda é capaz de garantir plena recuperação às lavouras e produtividade aceitáveis.

Nesta semana, o milho alcança 14% do total de sua área já colhida, com outros 16% maduros e prontos para tanto. Até aqui, as produtividades destas lavouras têm se mantido dentro do previsto e com colheitas satisfatórias. Esses resultados não são uma surpresa, uma vez que essas lavouras contemplaram seu ciclo sem maiores percalços.

A atenção está voltada para o restante das lavouras em floração e enchimento de grãos, por volta de 50% do total semeado nesta safra. Em parte destas lavouras há indícios de que as plantas já começam a sentir, de forma mais incisiva, os efeitos da deficiência hídrica provocada pela falta de chuvas mais abundantes e regulares. Caso as condições meteorológicas adversas persistam, é provável que o Estado não consiga repetir os excelentes índices obtidos nos últimos anos.

O desenvolvimento vegetativo do arroz tem melhorado nos últimos dias, por conta das condições climáticas do período, com temperatura alta e bastante luminosidade. Há um grande desestímulo com a atividade em virtude da queda constante do preço da saca de arroz, que tem se mantido pouco acima do custo de produção, conforme apontam os institutos de pesquisa e as empresas do setor arrozeiro. Na outra ponta, os insumos para a lavoura arrozeira não acompanharam essa queda no preço nos últimos meses, mantendo-se com preços estáveis e com viés de pequena alta em determinados produtos.

 

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