Sexta-feira, 25 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 31 de maio de 2017
Ataques cibernéticos globais, como o que afetou 150 países este mês podem se tornar mais frequentes e mais difíceis de combater. Organizações não governamentais que atuam na área de segurança na internet advertem que o custo para prevenir e reparar danos deixados por ataques virtuais será cada vez mais alto.
Segundo entidades privadas e filantrópicas que atuam na área de segurança na internet no exterior, somente com pesquisa e investimento – para estar um passo à frente dos invasores – é possível proteger a informação.
Uma estimativa da Cyberventures – consultoria internacional na área de segurança na internet –, os danos causados por crimes cometidos por invasores virtuais (os crakers), como o ransomware (sequestro de dados) causaram prejuízos mundiais de mais 5 bilhões de dólares em 2016. A previsão da consultoria é que os crimes cibernéticos custem ao mundo 6 trilhões de dólares até 2021.
Nos Estados Unidos, 72% das empresas com mais de 250 empregados sofreram ao menos um ataque cibernético em 2016, e 60% das empresas com menos de 250 empregados também foram alvos.
Segundo relatório sobre cibercrimes da consultoria, ainda prevalece o pensamento de corrigir danos em vez de preveni-los. As empresas, não só nos Estados Unidos, tendem a começar a investir quando começam a ter problemas frequentes.
“O aumento dos ataques a empresas norte-americanas levou ao crescimento de 63% nos investimentos em prevenção”, diz o relatório.
Em relação à América Latina, os ataques são constantes: ao menos 12 registros de invasão por programas maliciosos – os chamados malwares – são contabilizados, por segundo, no continente.
O Brasil, por exemplo, é um dos países mais vulneráveis do mundo ao ransonware. Aparece em quinto lugar, à frente dos Estados Unidos, Argentina e Tailândia.