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Por Redação O Sul | 27 de março de 2022
Fim da situação de emergência chega no momento que a cidade tem 26% das UTIs ocupadas com pacientes da doença e 10% de ocupação de leitos de enfermaria.
Foto: Tomaz Silva/Agência BrasilO prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), revogou neste sábado (26) o decreto de situação de emergência da cidade em virtude do coronavírus, que vigorava há dois anos.
A revogação publicada no Diário Oficial tira a cidade oficialmente da situação emergencial de combate à doença, quer permitia a compra e contratação de produtos, serviços e trabalhadores sem a necessidade de licitação, para combater a doença.
O decreto de emergência nº 59.283 vigorava na cidade desde 16 de março de 2020, estabelecido pelo então prefeito Bruno Covas (PSDB), morto em maio de 2021 em virtude de um câncer.
O fim da situação de emergência na cidade chega no momento que menos de 50 pessoas estão internadas em UTI por causa da doença.
Segundo o boletim diário publicado pela Prefeitura de SP neste sábado (26), a capital paulista tinha no momento 45 pessoas com quadro de Covid-19 internadas em UTIs de hospitais municipais, além de outras 30 em enfermarias.
No auge da segunda onda da doença na cidade, São Paulo chegou a ter mais de 80% dos leitos ocupados por pacientes, com vários hospitais municipais atingindo 100% de ocupação.
A taxa atual de ocupação de leitos é de 26% para UTI Covid e 10% para enfermarias, segundo o boletim deste sábado (26).