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Escolas de samba encerram os desfiles do Carnaval de Porto Alegre

A apuração da campeã será nesta segunda (17), a partir das 14h30. (Foto: Alex Rocha/PMPA)

Já passava das 7h desse domingo (16), quando a Imperatriz D. Leopoldina concluiu seu desfile no Complexo Cultural Porto Seco. A escola, fundada em 1981, levou para a avenida um enredo de combate ao racismo no futebol, e foi a quinta e última a se apresentar na passarela do Carnaval 2025 de Porto Alegre. A apuração da campeã será nesta segunda (17), a partir das 14h30.

Antes dela, outras quatro escolas da Série Ouro desfilaram durante a madrugada. A Bambas da Orgia começou a apresentação por volta de 5h, com um enredo sobre o poder simbólico das mãos – que criam, acolhem, transformam e eternizam.

A Estado Maior da Restinga centrou seu desfile na figura mítica do santo guerreiro, contando a trajetória de São Jorge desde a Capadócia, na Turquia, até seu sincretismo com Ogum no Brasil.

Respeito e tolerância formaram o enredo da Unidos de Vila Isabel. A escola, criada em 1979, criticou a intolerância religiosa, o racismo e a violência contra a comunidade LGBTQIA+.

A Império do Sol foi a primeira agremiação da Série Ouro a desfilar no segundo dia do Carnaval 2025. Por volta de 1h20, a escola destacou as belezas naturais de Barra do Ribeiro, a chegada dos imigrantes e as festividades e oferendas para Iemanjá.

Antes, quatro agremiações da Série Prata se apresentaram.

Primeira noite

Filhos de Maria, Protegidos da Princesa Isabel e Realeza fecharam a primeira noite das escolas do Grupo Prata no início da madrugada de sábado (15). Logo em seguida, Fidalgos e Aristocratas abriu o desfile do Grupo Ouro.

Fidalgos & Aristocratas, Acadêmicos de Gravataí, Copacabana, Imperadores do Samba e União da Vila do IAPI, escolas da Série Ouro, fecharam a primeira noite de desfiles do Carnaval. A última agremiação a passar pela avenida terminou a apresentação já na manhã de sábado.

À 0h45 de sábado, a Fidalgos & Aristocratas entrou na passarela com o enredo sobre a história do rádio no Brasil, destacando seu impacto na cultura, na política e na comunicação.

Na sequência, a Acadêmicos de Gravataí trouxe o Nordeste para o Porto Seco, com um enredo sobre a alegria do nordestino e sua resiliência frente às dificuldades, focando ainda na riqueza cultura, fé e tradições da região.

A Copacabana veio em seguida e buscou no passado recente a inspiração para o desfile deste ano. A escola reeditou o enredo de 2001, sucesso com o tema Escrava Teodora: A Sábia Que Sabia Mais Do Que os Sábios Sabiam.

A Imperadores do Samba veio a seguir, quando já passava das 4h. O desfile apresentou os Encantados, seres míticos que representam a rica diversidade cultural brasileira, das culturas indígenas, afro-brasileiras e nordestinas.

Coube à União da Vila do IAPI finalizar as apresentações do grupo Ouro, já depois das 6h. A escola fundada em 1961 homenageou a Império Serrano, um dos destaques do Carnaval do Rio de Janeiro. O desfile relembrou ainda a enchente de maio de 2024.

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