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Economia Cinco mil funcionários da Volkswagen e General Motors no Brasil entram em férias coletivas

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A ideia é tornar a mercadoria nacional mais atraente. (Foto: Volkswagen/Divulgação)

Essa segunda-feira (27) marcou o início do período de férias coletivas, anunciadas pelas montadoras Volkswagen e General Motors (GM) para milhares de trabalhadores do interior paulista. A Stellantis — dona de marcas como Fiat, Peugeot e Citröen — também liberou dois turnos de trabalho nesta segunda, com retorno previsto para o dia 6 de abril.

Na fábrica da GM em São José dos Campos, a equipe de três mil funcionários (cerca de 80% da área de produção) volta apenas no dia 11 de abril, quando termina o ajuste na montagem da picape Chevrolet S10.

Já a Volkswagen confirmou dez dias de férias coletivas na fábrica de automóveis em Taubaté, para manutenção na linha de produção e por conta da instabilidade na cadeia de fornecimento.

Ao fim desses dez dias, um novo período de férias coletivas será adotado para 900 funcionários. Até o momento, as outras três fábricas da companhia no Brasil seguem operando normalmente.

A Hyundai também havia anunciado férias coletivas, que começaram no dia 20 de março e seguem até 2 de abril para os três turnos de produção e as equipes administrativas da fábrica de veículos em Piracicaba, interior de São Paulo, onde são produzidos os modelos HB20 e Creta.

Recentemente, durante apresentação dos números de produção e vendas de veículos, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio de Lima Leite, disse que a redução da taxa de juros é fundamental para a volta do crescimento do setor.

“Se nós queremos crescer, retomar a indústria, com essa taxa de juros não vamos fazer. Engrossar o coro para redução dos juros é fundamental para o nosso crescimento”, afirmou.

Dificuldades

A indústria automotiva passa por um novo momento de dificuldades, e voltou a anunciar paralisações de suas principais fábricas no Brasil. Ao contrário dos episódios recentes, contudo, a pandemia não está no centro das atenções: o foco, agora, é a alta dos juros.

Os aumentos da taxa básica de juros, a Selic, feitos pelo Banco Central desde 2021, começaram, enfim, a trazer consequências mais fortes para a economia. E uma delas é, justamente, a redução do consumo por meio da dificuldade de concessão de crédito.

Para analistas que acompanham o setor, o encarecimento do crédito junto com a redução do poder de compra da população reduziu o potencial de financiamento e, por consequência, a demanda por carros novos.

Dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) mostram que janeiro de 2023 começou lento. Comparado ao mês anterior, houve queda de 34% nos emplacamentos de automóveis, veículos comerciais leves, caminhões e ônibus — ainda que o número seja 12% maior que o observado em janeiro de 2022.

Em fevereiro, nova queda: 9% em relação a janeiro. Contra o mesmo mês de 2022, o acumulado também passou ao campo negativo: recuo de quase 2%. Considerando apenas automóveis, houve redução de 7% e 4,2%, respectivamente.

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https://www.osul.com.br/cinco-mil-funcionarios-da-volkswagen-e-general-motors-do-brasil-entram-em-ferias-coletivas/ Cinco mil funcionários da Volkswagen e General Motors no Brasil entram em férias coletivas 2023-03-27
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