O Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS), instituição da Secretaria Estadual da Cultura (Sedac), apresenta o Cine Verão Tropical pelo Programa Público da exposição “Glauco Rodrigues – Tropical”, atualmente em exibição no Museu.
Será um ciclo com cinco sessões do filme “Glauco do Brasil” (2015), no auditório do MARGS, nos dias 01, 11, 15 e 25 de fevereiro e 16 de março, sempre às 16h. O último encontro contará com a participação do diretor do documentário, o cineasta Zeca Brito.
As sessões são abertas ao público e gratuitas, com limite de 60 lugares por ordem de chegada. “Glauco do Brasil” tem duração de 90 minutos e classificação indicativa livre.
Ocupando duas salas do 2º andar do Museu, a Galeria Iberê Camargo e a sala Oscar Boeira, a exposição “Glauco Rodrigues – Tropical” foi inaugurada em dezembro do ano passado e permanece em exibição até 16 de abril. A visitação é gratuita e ocorre de terça a domingo, das 10h às 19h (último acesso às 18h30). Visitas mediadas para grupos podem ser agendadas pelo e-mail educativo@margs.rs.gov.br.
Sobre a exposição
Artista nascido em Bagé, Glauco Rodrigues (1929 – 2004) ganhou visibilidade por sua atuação nas importantes realizações do denominado “Grupo de Bagé” e dos Clubes de Gravura criados nos anos 1950. Depois de partir para experiências em outros estados do Brasil e na Europa, fixando-se a seguir no Rio de Janeiro, Glauco dá um novo direcionamento ao seu trabalho e passa a fazer da história e da cultura brasileiras o maior interesse e tema privilegiado de sua produção.
A exposição enfoca esse “Glauco tropical”, que surge nos anos 1960, explorando os temas de uma identidade brasileira vivenciados a partir da experiência carioca. Com seu inconfundível grafismo e colorido na figuração de acento pop, são obras nas quais Glauco explora fatos, estereótipos, tipos e complexidades da história e da cultura brasileiras, de forma crítica e analítica.
O filme
O documentário “Glauco do Brasil” apresenta, a partir de entrevistas e arquivos, a trajetória de vida do pintor gaúcho Glauco Rodrigues. Acompanha as mudanças nas concepções artísticas de Glauco, partindo dos seus anos iniciais em Bagé até sua estadia no Rio de Janeiro. O filme inicia com um depoimento do artista, concedido ao diretor Zeca Brito, quando este possuía apenas 12 anos. Além de falas do próprio pintor, constam entrevistas com nomes de destaque no campo artístico, como Nicolas Bourriaud, Ferreira Gullar, Gilberto Chateaubriand, João Bosco, Luis Fernando Veríssimo, Camilla Amado e Frederico Morais.