A semana foi marcante para o grande “coronel do Ceará”, Ciro Gomes, pré-candidato presidencial, agora pelo PDT, acostumado a difamar todos que se colocam diante do seu caminho. O veterano coronel, para começo de conversa, terá de mudar a biografia de seu perfil no Twitter, onde ressalta que “nunca foi processado por roubalheira”.
Flagrado em grossa suspeita de roubalheira, estimada em R$ 11 milhões, resultado da reforma do estádio Castelão, Ciro Gomes foi confrontado com uma vigorosa delação premiada dos diretores da empreiteira Galvão, que cederam nome, sobrenome, CPF e CNPJ do caminho do dinheiro roubado.
E todos caminhos levam a Ciro e aos seus irmãos. O clichê mais usado foi “perseguição de Bolsonaro aos opositores”. Como se a Polícia Federal não pudesse mais cumprir mandados judiciais para investigar ladrões, apenas porque se intitulam pré-candidatos à presidência da República.
Solidariedade do ex-presidiário
Ciro recebeu a solidariedade de ninguém menos que o velho ex-presidiário, decano dos ladrões impunes. Lula, que não tem do que se queixar da justiça, é hoje o brasileiro mais querido – ou temido – pelos ministros dos tribunais superiores. Nunca antes na história deste país, alguém conseguiu o que Lula obteve: um carteiraço da suprema Corte formada por ministros, na sua maioria, nomeados por ele e Dilma, anulando em todas as instâncias inferiores decisões sucessivamente, condenaram ou aumentaram as penas do velho larápio da esquerda.
No STF, um ministro que defende a família e a Constituição
No STF aliás, a semana foi marcada pela posse de um ministro que teve a coragem que entra no tribunal para defender a família e a Constituição, metas que desagradaram alguns dos seus pares.
André Mendonça, com um currículo robusto, é ministro do STF.
Até grosserias, como as ausências de Gilmar Mendes e Carmen Lúcia na posse do colega, deram uma amostra do nível de ministros que temos hoje na Suprema Corte.
Liberação de jogos: contra ou a favor?
A semana termina com uma polêmica: a tramitação acelerada do projeto que legaliza bingos, cassinos, o jogo do bicho e os jogos eletrônicos – os chamados jogos de azar. De positivo, a expectativa de gerar R$ 8 bilhões em impostos anuais, 450 mil empregos, e impulsionar o turismo. O aspecto negativo apontado pelos que se colocam contra a liberação dos jogos: os problemas sociais que a chamada “jogatina” trará para milhares de famílias.
O povo está ao lado de quem mesmo?
O presidente do STF, ministro Luiz Fux, ao encerrar o ano judiciário ontem, fez esta afirmação:
“Honra-nos comunicar que o povo brasileiro está do lado do STF.”