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Cirurgia de Lula: transferência de Brasília para São Paulo foi uma “operação de guerra”

Conforme a pesquisa, 11,1% dizem que o governo é ótimo. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Assessores próximos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva definiram como uma “operação de guerra” a sua transferência de Brasília para São Paulo para a cirurgia a que o presidente foi submetido no Hospital Sírio-Libanês.

O procedimento foi o de drenagem de um hematoma. Uma “operação de guerra” no sentido da urgência que tudo teve que ser feito para que Lula pudesse chegar em São Paulo o mais rápido possível para o procedimento.

O presidente desembarcou na capital paulista às 23h de segunda-feira. Estava acompanhando da primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja (que está com ele no hospital). Inicialmente, após sentir dor de cabeça ainda durante o seu expediente no Palácio do Planalto, Lula foi levado ao Sírio Libanês de Brasília.

Após alguns exames, foi decidida sua transferência. A ressonância magnética revelou uma hemorragia intracraniana. De acordo com os médicos, é um resultado do acidente domiciliar sofrido em outubro no banheiro do Palácio da Alvorada.

Abatimento

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava “abatido” durante uma reunião na segunda-feira no Palácio do Planalto, mas que se despediu “com um sorriso no rosto”. Pacheco desejou uma boa recuperação para Lula, que passou por cirurgia de emergência na madrugada dessa terça em decorrência de um sangramento no cérebro.

“Muitas pessoas me perguntaram como estava o presidente na nossa reunião de ontem [segunda], às 17h no Palácio do Planalto. E eu devo dizer que, naturalmente abatido em função do estado de saúde, mas me recebeu no seu gabinete e se despediu de mim no seu gabinete com um sorriso no rosto. O que é um indicativo que o presidente Lula em breve estará retomando suas atividades, para bem do Brasil e para bem dos brasileiros”, afirmou Pacheco, na abertura da sessão do Senado.

Na segunda-feira, Pacheco e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para tratar sobre as emendas parlamentares, que tiveram o pagamento restringido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Os dois pediram um gesto a Lula para acelerar a votação do pacote fiscal ainda em 2024.

O sangramento que levou à cirurgia de Lula tem relação com um acidente doméstico no dia 19 de outubro, quando o presidente caiu de cabeça no chão no banheiro do Palácio da Alvorada e sofreu um traumatismo craniano.

Segundo a equipe médica, Lula está consciente e internado em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para observação após o procedimento. A expectativa é que ele deixe a UTI em até três dias e volte para Brasília somente na próxima semana.

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