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Ciência Clarão misterioso em Júpiter é flagrado por astrônomo amador

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O astrônomo amador japonês Tadao Ohsugi conseguiu flagrar uma explosão misteriosa na atmosfera de Júpiter. (Foto: Reprodução)

O astrônomo amador japonês Tadao Ohsugi conseguiu flagrar uma explosão misteriosa na atmosfera de Júpiter. O cientista Ko Arimatsu, da Universidade de Kyoto, foi contatado por Ohsugi para descobrir as causas do fenômeno avistado. Arimatsu coordena uma rede de astrônomos amadores e conseguiu outros seis relatos do mesmo flash registrado em 28 de agosto por Ohsugi.

Segundo análises iniciais, o flash registrado por Ohsugi foi fruto de um impacto violento – comparável ao chamado evento de Tunguska, em 1908, na Sibéria, quando um asteroide que se chocou com a Terra destruiu 800 quilômetros da floresta.

Arimatsu afirmou que o evento flagrado por Ohsugi foi o segundo clarão mais brilhante observado em Júpiter na última década, perdendo apenas para um episódio relatado em 2021, cuja energia estimada teria sido equivalente a de dois megatons de dinamite TNT.

Investigar esses eventos ajuda a compreender como a química e a temperatura de Júpiter respondem aos impactos. Colisões semelhantes podem ter sido importantes para dar origem a outros planetas do nosso Sistema Solar.

Os astrônomos se concentram em Júpiter devido ao seu tamanho, que facilita a visão e torna o planeta mais propenso a sofrer o impacto de detritos cósmicos. Por isso mesmo também, Júpiter é um alvo recorrente dos astrônomos amadores. Desde 2010 já foram registrados nove relatos.

Caracterizar estes flashes é uma forma crucial de compreender a história do nosso Sistema Solar. Eles oferecem “um vislumbre dos processos violentos que ocorreram nos primeiros dias do nosso Sistema Solar”, disse ao jornal The New York Times Leigh Fletcher, cientista planetário da Universidade de Leicester, na Inglaterra.

É como “ver a evolução planetária em ação”, acrescentou.

Sistema solar

Júpiter forma uma espécie de sistema solar em miniatura. Ao redor dele, há 80 luas: 57 delas já receberam nomes oficiais da União Astronômica Internacional (UAI), e outras 23 ainda aguardam nomenclatura.

O astrônomo Galileu Galilei observou, pela primeira vez, as quatro maiores luas de Júpiter – Io, Europa, Ganimedes e Calisto – em 1610, usando uma versão inicial do telescópio. Elas são conhecidas até hoje como satélites da Galileia e possuem detalhes curiosos: Io é um corpo vulcanicamente ativo e Ganimedes é a maior lua do Sistema Solar (ainda maior que o planeta Mercúrio).

Júpiter possui o dia mais curto do Sistema Solar: ele leva apenas cerca de 10 horas para girar uma volta completa – 14 horas mais rápido do que a rotação média da Terra. Em contraponto, Júpiter faz uma órbita completa ao redor do Sol em cerca de 12 anos terrestres. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo e da revista National Geographic.

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