Quinta-feira, 24 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 2 de maio de 2021
Depois de oito meses como interino, Cláudio Castro (PSC) assumiu neste fim de semana como governador do Rio de Janeiro.
O Rio de Janeiro tem um novo governador. Cláudio Castro tomou posse pela manhã, no plenário da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). “Declaro empossado e no exercício do cargo de governador do Rio de Janeiro, o senhor Cláudio Castro”, afirmou André Ceciliano, presidente da Casa, durante a cerimônia.
No primeiro discurso, Castro pediu um minuto de silêncio em homenagem às vítimas da covid-19 e prometeu um pacto com a sociedade civil e com os outros poderes.
“Um pacto pela geração de empregos, um pacto pela educação, segurança pública, pela saúde”, afirmou o novo governador.
Castro já estava à frente do estado havia 8 meses, desde que Wilson Witzel (PSC) tinha sido afastado por determinação da Justiça. Ele sofreu impeachment na sexta-feira (30). Por 10 votos a zero, o Tribunal Especial Misto condenou o então governador por crime de responsabilidade após irregularidades na área da Saúde em sua gestão.
Nos últimos 20 anos, além dele, outros 4 governadores do Rio tiveram os nomes envolvidos em esquemas de corrupção.
Cláudio Castro tem 42 anos, é advogado e cantor. Ligado à Igreja Católica, foi eleito pela primeira vez vereador da cidade do Rio em 2016. Dois anos depois, concorreu como vice-governador.
Antes da posse, visitou uma igreja na Zona Sul do Rio, onde participou de uma cerimônia junto com a primeira-dama, Analine Castro.
Castro é aliado do presidente Jair Bolsonaro e disse, em entrevista, que espera ajuda do governo federal para que o Estado do Rio possa sair da crise econômica.
“A situação econômica do nosso estado é muito difícil, precisamos de investimentos. Toda área portuária federal. A Petrobras, que é do governo federal, está aqui, o BNDES, que é do governo federal, está aqui”.
Na tarde de sábado (1°), Cláudio Castro participou de outra solenidade no Palácio Guanabara, a sede do governo do Rio. A secretários e deputados, fez um novo discurso e voltou a defender que quer deixar como marca de seu governo o combate à pandemia e à fome.
“Eu tenho dito que precisamos dar duas vacinas, essa do braço e a outra contra a miséria e a fome. E eu só vou descansar quando toda a nossa população estiver duplamente vacinada, contra a covid e contra a fome”, disse Cláudio Castro.