Quinta-feira, 24 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 27 de julho de 2015
O clube Athletico Paulista, onde treina o atleta procurado pela polícia canadense Thye Mattos, diz que a política de patrocínio do clube é “extremamente rigorosa quanto ao comportamento de seus integrantes”.
Em nota, a associação afirma que está acompanhando o caso, mas que a responsabilidade legal sobre é da Seleção Brasileira, visto que o esportista competia pelo polo aquático nos Jogos do Pan de Toronto.
Mattos, que é goleiro da seleção de polo aquático, chegou ao Brasil no domingo (26). Ele é suspeito de ter abusado sexualmente uma moradora de Toronto de 22 anos na manhã do dia 16 de julho – um dia após a equipe ter encerrado sua participação com a medalha de prata no Pan. A informação foi divulgada pela inspetora de polícia da cidade Joanna Beaven-Desjardins.
A CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) emitiu uma nota no sábado (25) na qual reforça que o atleta se declara inocente. No texto, a entidade diz que está cuidando do caso e que solicitou o processo às autoridades canadenses para avaliar a situação. O advogado do jogador disse nesta segunda-feira (27) que ainda não teve acesso ao documento.
O goleiro Thye nega a acusação de abuso sexual e disse a membros da CBDA que a relação com a jovem foi consensual.
Confira abaixo a nota do Paulistano:
“O Club Athletico Paulistano esclarece que acompanha atentamente o desenrolar do caso de suspeitas envolvendo o atleta Thye Mattos.
Não há o que comentar, ou qualquer nova decisão a respeito do caso nesse momento. O atleta competia oficialmente pela Seleção Brasileira, a quem cabe a responsabilidade por sua participação no Pan e a sua defesa legal. Os fatos ainda estão sendo apurados, de acordo com informações do Comitê Olímpico do Brasil e da própria imprensa.
Cumpre-nos informar que a política de patrocínio de atletas do Clube é extremamente rigorosa quanto ao comportamento de seus integrantes; e, outrossim, afirmamos que aguardaremos a manifestação do atleta e a devida apuração dos fatos, sempre respeitando e garantindo o seu direito de ampla defesa e ao contraditório.” (Folhapress)