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Coalização liderada pelos EUA pede que Rússia interrompa ataques em áreas não controladas pelo Estado Islâmico na Síria

Estados Unidos, liderado por Barack Obama, e Rússia, de Vladimir Putin, divergem de direção tomada na guerra síria. (Kevin Lamarque/Reuters)

A Rússia conduziu bombardeios na Síria pelo terceiro dia consecutivo nesta sexta-feira, atingido sobretudo áreas controladas por grupos insurgentes rivais em vez de atacar os militantes do EI (Estado Islâmico), alvos que alegava ser os principais, o que vem provocando uma reação cada vez mais irritada de países ocidentais.

A coalizão liderada pelos EUA que mantém sua própria guerra aérea contra o Estado Islâmico solicitou aos russos que interrompam seus ataques contra alvos que não sejam o EI.

“Nós pedimos à Federação Russa que cesse imediatamente os ataques contra a oposição síria e civis e foque seus esforços no combate” ao EI, disse a coalizão, que inclui os EUA, grandes potências europeias, Estados árabes e Turquia.

“Expressamos nossa profunda preocupação com relação à escalada militar russa na Síria e especialmente com os ataques da Força Aérea Russa em Hama, Homs e Idlib (…), que causaram vítimas civis”, disse a coalização.

Na Síria, o EI é um dos muitos que lutam contra o presidente sírio Bashar al-Assad, apoiado pela Rússia. Washington e seus aliados regionais e ocidentais afirmam que a Rússia usa o EI como pretexto para bombardear outros grupos de oposição a Assad.

Alguns desses grupos receberam treinamento e armas dos inimigos estrangeiros do presidente sírio, incluindo os EUA. (Reuters)

 

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