Quinta-feira, 28 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 30 de abril de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Imaginava-se que o empresário Luciano Hang, CEO da rede de lojas Havan, estivesse focado na participação política este ano. Porém, nos últimos meses, seu foco tem sido a expansão dos negócios. Ele está em Tel Aviv, Israel, onde chegou ontem pela manhã ao lado dos três filhos para “ver como um pequeno país é hoje considerado um sucesso em empreendedorismo, inovação e ponta em tecnologia.” Mesmo sendo convidado por Jair Bolsonaro para ser o seu vice, prefere manter-se longe da política partidária: ““Nem me filiei para ficar livre e defender o melhor para o Brasil”. Luciano Hang conversou com o colunista ontem pelo WhatsApp.
A imagem do Rio Grande do Sul
“Já visitei nestes últimos meses muitas cidades, recebemos muitos convites de prefeitos, vereadores e entidades de classe nos convidando para abrir filiais nestas cidades. Estamos muito felizes em receber tamanho carinho da população do Rio grande do Sul. Vamos inaugurar dia 13 maio a centésima décima loja, e todas trabalham desta forma”, revelou o CEO da Havan. Luciano Hang confirmou a abertura de filiais em Caxias do Sul e Passo Fundo. E admitiu que estuda abrir uma filial em Santa Maria: “Ainda não definimos o local e quando acharmos vamos conversar com todos para poder colocar uma Havan nesta bela cidade também”. Ali será necessário um diálogo com os sindicatos patronal e de empregados, porque um acordo local impede a abertura do comércio aos domingos e feriados: “Como o investimento é grande, nossas condições de poder trabalhar preveem três turnos de colaboradores. Então, a princípio, nos interessam cidades onde não existam impedimentos à livre iniciativa”. Cada filial das lojas Havan significa criar entre 150 a 200 empregos diretos.
Jurista vê fundamento no impeachment de Gilmar Mendes
Em artigo que publicou na revista Veja deste final de semana, o jurista Modesto Carvalhosa, autor de pedido de impeachment do ministro Gilmar Mendes, elenca nove motivos para que o ministro do STF seja afastado da Corte. “Em síntese, Gilmar descumpriu seus deveres de neutralidade, independência e imparcialidade, isto é, cometeu os crimes de responsabilidade descritos nos incisos 2, 3 e 5 do artigo 39 da Lei Nº 1 079/50, razão porque deve perder o cargo e, por oito anos, ficar inabilitado para o exercício de função pública”, garantiu.
Recorrer a Deus?
Repercute o curioso diálogo do presidente do Chile, Sebastián Piñera, na visita ao Supremo Tribunal Federal brasileiro. Recebido pela presidente da Corte, Cármen Lúcia, e os ministros Dias Toffoli e Edson Fachin, ele questionou: “Quando falha a Suprema Corte, a quem se recorre?” Ao ser informado de que não cabe recurso, Piñera disse: “Então cabe a Deus”?
Flavio Rocha muda o tom
O empresário Flávio Rocha (PRB) definiu uma estratégia para melhorar sua visibilidade: vai aumentar a crítica aos adversários. Ele já escolheu os seus adversários mais diretos: Ciro Gomes (PDT) e Jair Bolsonaro (PSL). Rocha vai criticar o perfil mandão de Ciro Gomes, e de Bolsonaro, seu estilo estatizante, baseado nos seus votos do Congresso, que contrariam seu discurso liberal.
Presidenciáveis acreditam na Reforma da Previdência
A reforma da Previdência não morreu. Pelo menos, nos programas de governo de Geraldo Alckmin, Ciro Gomes, Henrique Meirelles, Michel Temer, Rodrigo Maia e Flávio Rocha já consta a necessidade da Reforma da Previdência.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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