Sexta-feira, 15 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 25 de setembro de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Os números positivos da economia e a perspectiva de que se tornem ainda melhores em 2018, fazem despontar naturalmente o nome do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, como alternativa pra a disputa presidencial em 2018. Ministro da Fazenda com trânsito nos grandes mercados internacionais, desde que ocupou a presidência do Banco de Boston, Henrique Meirelles voltou a negar que seja pré-candidato à Presidência da República nas eleições de 2018. Prudente, o ministro desconversa, e na ultima sexta-feira reiterou que “o que tenho dito e é a realidade é que estou 100% do tempo focado na Fazenda”, após fazer discurso no evento Empresas Mais, do Grupo Estado. Ele comentou ainda a declaração do prefeito de São Paulo, João Doria, de que o Meirelles deve se focar na economia e não nas eleições de 2018: “fico muito feliz quando as pessoas recomendam que eu faça algo que já estou fazendo”.
Na recente viagem a Nova York, Henrique Meirelles recebeu manifestações de apoio de grandes investidores internacionais, caso aceite o desafio de disputar a Presidência do Brasil. De qualquer forma, a antecipação da candidatura é estrategicamente inadequada, e isto vem sendo considerado pelo próprio ministro Meirelles.
Meirelles joga em time afinado
Embora sua disciplina na busca das metas, o ministro da Fazenda tem se mostrado sensível ao diálogo com a área política. Nesse aspecto, entrou em sintonia fina com o principal articulador do governo, o ministro da Casa Civil da Presidência da República, Eliseu Padilha. A partir daí, teve facilitada sua interlocução política para a implementação das medidas que estão no projeto de reestruturação defendido pelo presidente Michel Temer, para retomar a competitividade do País no exterior. Algumas destas medidas, bastante amargas.
“É a economia, idiota!”
A economia move eleições. É bom recordar que, em 1992, quando disputou com o então presidente George Bush (pai) a presidência da república dos Estados Unidos, o candidato do Partido Democrata, Bill Clinton, adotou um slogan curioso, engendrado pelos seus marqueteiros: “É a economia, idiota!” Foi esta frase que, na época viralizou e sintetizou o desconforto geral com o desempenho sofrível da economia e de seu impacto sobre a vida do cidadão comum americano.
RS na rota dos grandes leilões
A rota dos grandes leilões, nos quais o governo pretende arrecadar mais de R$ 13 bilhões, começa nesta quarta-feira, com um conjunto de 29 áreas para exploração de óleo e gás em mar e em terra. Só com esse pacote, a expectativa mínima de arrecadação é de R$ 12,64 bilhões. Os investimentos atrelados a eles são da ordem de R$ 2,3 bilhões. O Programa de Parcerias de Investimentos prevê ainda para outubro, quando irão a leilão as áreas da 2ª e 3ª rodadas de óleo e gás, essas no pré-sal. Nesse leilão, está incluído entre os 287 lotes, o bloco marítimo de Pelotas no Rio Grande do Sul.
Assembleia gaúcha: A volta do desafio
O recomeço da semana traz para a Assembleia Legislativa o desafio de retomar o debate e votação em plenário dos grandes projetos de interesse do estado. O cenário é este: de um lado, a incompetência na articulação da base do governo, e do outro, a intransigência da oposição, minoritária.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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