O Coldplay foi a última atração a subir no Palco Mundo, no sábado (10), no Rock in Rio. E como era de se esperar, a banda inglesa entregou uma performance inesquecível, seja para quem estava na Cidade do Rock ou para quem os assistiu de casa pela televisão, computador ou celular.
Os hits da banda foram acompanhados por um show de luzes, que vinham do palco e do público, com as famosas pulseiras luminosas. Desde o começo, o grupo cantou seus hits, com direito a “Viva La Vida” ser apresentada duas vezes.
Nem a forte chuva que caiu no Rio de Janeiro desanimou o público, que respondia com entusiasmo a cada música apresentada pelo Coldplay.
A turnê de Music of the Spheres voltou a ter as pulseiras coloridas, com luzes acionadas pela produção da banda. A música Adventure of a Lifetime foi toda feita com a coreografia compulsória das luzes nos braços de cada fã. Quem mandava na cor e na hora em que acendiam eram os comandos do vocalista Chris Martin.
Paradise foi uma explosão, a primeira grande catarse, e a curva não parou mais de subir.
Viva la Vida veio em seguida, e o que aconteceu foi tão sério que Martin pediu para a banda tocar de novo para que vivessem um pouco mais daquele momento.
O Coldplay é o último grupo de rock criado para encher estádios.
Foi curioso Chris Martin tocar The Scientist lembrando de Mas que Nada, de Jorge Ben Jor no comecinho. Só uma graça antes de começar a tocar a canção embaixo de uma tempestade.
Yellow veio em seguida, depois de um breve discurso sobre a chuva e um agradecimento às pessoas que estavam ali pelo Coldplay.
Sunrise foi uma espécie de abertura para People of the Pride, e Clocks pegou o público dos clássicos mais uma vez.
Something Just This Like Is é um número que traz os integrantes usando cabeças de alienígenas. Parece estranho assim, mas tudo faz sentido dentro do conceito do show.
Ao lado dos norte-americanos do Green Day, que se apresentou na sexta-feira (9), o Coldplay fez o que todos esperavam: um espetáculo de luzes, cores e interação com o público.