O colesterol é uma substância gordurosa essencial para o bom funcionamento do corpo. Ele é usado em atividades como digestão, produção de hormônios e construção de células. No entanto, em excesso, há aumento do risco de problemas cardiovasculares como infarto, acidente vascular cerebral (AVC), doença cardíaca coronária, doença arterial periférica e doença renal crônica.
A condição costuma ser silenciosa. No entanto, o colesterol alto pode causar acúmulo de gordura nos vasos sanguíneos e no fígado. Quando há acúmulo de gordura no fígado, isso sim gera sintomas.
Confira abaixo os três principais sintomas da condição: Xantelasma – o termo é usado para descrever o aparecimento de bolinhas de gordura na pele; em locais como pálpebras, joelhos, coxas e glúteos; Inchaço abdominal sem razão aparente; Aumento da sensibilidade na região da barriga.
Entretanto, a única forma de confirmar se esses sinais de fato são causados pelo colesterol alto é por meio de um exame de sangue para avaliar o perfil lipídico, que inclui colesterol total, ruim (LDL), bom (HDL) e triglicerídeos.
Níveis elevados de colesterol geralmente são decorrentes de maus hábitos, que incluem fumar, não fazer exercícios e ter uma alimentação ruim. Por outro lado, fatores como genética, uso de medicamentos e condições médicas, como doença renal crônica e diabetes, também influenciam o risco.
Tratamento e prevenção
O tratamento do colesterol alto está ancorado na adoção de um estilo de vida saudável, o que inclui uma dieta rica em frutas, verduras, legumes e grãos integrais, além da prática regular de exercícios físicos. Há casos em que pode ser necessário a utilização de medicamentos para ajudar a controlar a condição.
Já a prevenção do excesso de colesterol envolve a adoção de bons hábitos, incluindo uma dieta rica em gorduras insaturadas e pobre em gorduras saturadas e trans, parar de fumar, limitar a ingestão de álcool, gerenciar o estresse e fazer exercício físico.