Mais de 3,1 mil colombianas grávidas estão infectadas com o vírus da zika, declarou o presidente Juan Manuel Santos, no momento em que a doença continua sua rápida expansão em todas as Américas.
Não existe, até agora, registro de qualquer caso de microcefalia ligado ao zika na Colômbia, segundo Santos.
Há 25.645 pessoas infectadas na Colômbia, entre as quais 3.177 mulheres grávidas, afirmou Santos.
Muito ainda permanece desconhecido sobre o vírus da zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo transmissor da dengue e da febre chikungunya. Quatro de cada cinco pessoas que têm a infecção sequer exibem os sintomas – dores no corpo, febre e erupções cutâneas –, mas o Ministério da Saúde confirmou, em 2015, a relação entre a zika e o surto de microcefalia no Nordeste do País.
No Brasil, a recomendação do Ministério da Saúde é para que a população, principalmente mulheres grávidas e em idade fértil, tomem medidas simples que possam evitar o contato com o Aedes aegypti, como utilizar repelentes, proteger-se da exposição de mosquitos, manter portas e janelas fechadas ou teladas e usar calça e camisa de manga comprida.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou estado de emergência internacional pelo vírus da Zika no dia 1 deste mês, citando forte suspeita de relação entre o vírus em grávidas com a microcefalia. (Reuters)