Terça-feira, 26 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 26 de agosto de 2024
Aos cinco anos de idade, ele reafirma sua posição como um dos maiores exemplares da raça no Brasil.
Foto: Guilherme Hamm/SecomO touro Hudson, da raça Limousin, se consagrou mais uma vez como o animal mais pesado da 47ª Expointer, consolidando seu título de bicampeão. Criado na Fazenda Boa Esperança, em Cachoeira do Sul (RS), Hudson impressionou novamente com seus 1.450 quilos, superando a marca de 1.410 quilos que o coroou como o mais pesado da feira em 2023.
Aos cinco anos de idade, ele reafirma sua posição como um dos maiores exemplares da raça no Brasil. Hudson é um bovino de corte de cor vermelha e é descendente de campeões: filho do touro francês Duvalier e da vaca 3M Xuza, que já foi grande campeã Limousin da Expointer. O proprietário da Fazenda Boa Esperança, Edgar Lima, já confiante no desempenho de Hudson, previu que o touro manteria o título de mais pesado da Expointer, e sua previsão se concretizou.
“Quando notamos que o animal tem boa filiação, damos a ele uma atenção especial. Após o desmame, ele é recolhido para que seja domado e passa a fazer três refeições ao dia, comendo uma pastagem de qualidade, selagem de milho, pasta de soja e uma ração a base de proteína. Além disso, o bovino passa por um tratamento com vitaminas e vermífugos. A sensação de ter um animal destaque é muito boa e isso faz com que a fazenda ganhe atenção nacional”, destaca Lima.
A vitória de Hudson na Expointer 2024 destaca a importância da raça Limousin no cenário nacional. Com mais essa conquista, Hudson da Boa Esperança entra para a história da feira, deixando sua marca como um gigante na pista e um exemplo de excelência na pecuária.
Para que os animais possam participar da Expointer, precisam passar por um rigoroso controle feito por servidores do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDA/Seapi).
O comissário-geral da Expointer, Pablo Charão, conta que o processo de admissão inicia no Portão 8, no desembarcadouro, com a chegada dos animais. “Uma equipe do DDA faz a conferência da documentação, das Guias de Trânsito Animal (GTAs), exames, vacinas. Se tudo estiver em ordem, eles passam por exames clínicos, para averiguar se não possuem sintomas de doenças infectocontagiosas, se estão livres de ectoparasitas para poderem ingressar no Parque. O Serviço Veterinário Oficial então chancela que esses animais estão sadios para participar do evento”, explica.