Por Redação O Sul | 25 de agosto de 2015
Com a saída de Michel Temer da articulação política do governo, a expectativa é que Dilma Rousseff use a anunciada reforma administrativa para extinguir a Secretaria de Relações Institucionais. Com isso, a negociação do dia a dia de cargos, votações no Congresso e emendas seria diluída entre a Casa Civil e os ministérios das Cidades e do Planejamento. O obstáculo seria a volta de Aloizio Mercadante, desgastado com a base aliada, ao balcão da política.
O comentário nesta segunda-feira (24) na Esplanada depois do anúncio da extinção de ministérios era de que a presidenta resolveu dar mais uma contribuição – agora doméstica – para a explosão do desemprego. Em conversa com Dilma, Temer se queixou de ter sido tratado com “desconfiança” por setores do Planalto quando falou que era preciso “alguém” para reunificar o País. Dilma, então, respondeu que nunca teve desconfiança do vice. E, diante do titular da Casa Civil, emendou: “O Mercadante sabe! Já falei isso para ele”. (Folhapress)
