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Com alta de casos de coronavírus, Supremo volta a autorizar trabalho remoto

O partido Novo pediu para o STF voltar o fundo para o orçamento inicial proposto pelo governo, de R$ 2,1 bilhões. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O STF (Supremo Tribunal Federal) voltou a autorizar o trabalho remoto para todos os seus servidores. A medida tem prazo até 31 de janeiro e foi baixada por meio de uma portaria publicada no sábado (08).

Pela norma, devem ser mantidos trabalho presencial no máximo 30% das equipes que atuam em um mesmo ambiente. Caso isso não seja possível, deve ser adotado o regime de revezamento.

A medida foi tomada pela ministra Rosa Weber que exerce a presidência do Supremo, enquanto o presidente Luiz Fux tira férias. A portaria é assinada pelo secretário-geral da Corte, Edmundo Veras dos Santos Filho.

O trabalho presencial no Supremo vinha sendo retomado desde novembro, quando as taxas de contaminação e mortes por Covid-19 registraram queda em todo o país junto com o avanço na vacinação. Atualmente todos os ministros da Corte já receberam três doses vacina.

Agora, a volta ao teletrabalho foi determinada em razão do avanço nos números da Covid-19, após a chegada da variante Ômicron ao País. Desde o fim de dezembro, a taxa de contaminação vem crescendo continuamente no DF (Distrito Federal). Na segunda-feira (10), ela atingiu a marca de 2,01, o que significa que para cada 100 pessoas com Covid-19, outras 201 podem ser infectadas.

Na portaria do Supremo, consta como justificativa para o trabalho remoto o surto de gripe ocasionado pelo vírus Influenza e o aumento significativo de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave e a taxa de ocupação de leitos no DF.

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