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Geral Com alta de preços em transportes, a prévia da inflação oficial no Brasil fica acima do esperado em julho

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Aumento das passagens aéreas e dos combustíveis puxaram alta do grupo Transportes. (Foto: Licia Rubinstein/Agência IBGE Notícias)

Prévia da inflação oficial no país, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15) subiu em 0,30% em julho, após alta de 0,39% em junho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em julho de 2023, o IPCA-15 tinha recuado 0,07%.

O resultado do IPCA-15 de julho ficou acima da mediana das 28 projeções de analistas de consultorias e instituições financeiras consultados pelo Valor Data, que estimavam alta de 0,23% em julho. O intervalo das estimativas era de alta entre 0,11% a 0,32%.

No resultado acumulado em 12 meses, o IPCA-15 ficou em 4,45% em julho, ante 4,06% no número registrado até junho, também em 12 meses. O resultado ficou acima da mediana das estimativas do Valor Data, que era de 4,37%, com intervalo entre 4,24% a 4,47%. A meta de inflação perseguida pelo Banco Central para 2024 é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima.

O grupo Transportes foi a principal influência para a alta do IPCA-15 em julho, com variação de 1,12% e impacto de 0,23 ponto percentual.

Dentro de Transportes, as passagens aéreas subiram 19,21% e contribuíram com 0,12 ponto no índice de julho. Os combustíveis avançaram 1,39%, com destaque para as altas de gasolina (1,43%), etanol (1,78%) e óleo diesel (0,09%), enquanto gás veicular (-0,25%) registrou queda de preços.

No grupo Alimentação e bebidas (-0,44%), a alimentação no domicílio recuou 0,70% em julho. Contribuíram para esse resultado as quedas da cenoura (-21,60%), do tomate (-17,94%), da cebola (-7,89%) e das frutas (-2,88%). No lado das altas, destacam-se o leite longa vida (2,58%) e o café moído (2,54%).

A alimentação fora do domicílio (0,25%) desacelerou em relação ao mês de junho (0,59%), em virtude das altas menos intensas do lanche (de 0,80% em junho para 0,24% em julho) e da refeição (0,51% em junho para 0,23% em julho).

O resultado do grupo Habitação (0,49%) foi influenciado, principalmente, pela energia elétrica residencial (1,20% e 0,05 p.p.). Em julho, passou a vigorar a bandeira tarifária amarela, que acrescenta R$1,885 a cada 100kwh consumidos. A alta também foi influenciada pelos seguintes reajustes tarifários: de 6,76% em Belo Horizonte (3,40%), a partir de 28 de maio; e de -2,43% em uma das concessionárias de São Paulo (0,42%), a partir de 4 de julho.

Ainda em Habitação, a alta da taxa de água e esgoto (0,22%) decorre dos seguintes reajustes tarifários: de 9,85% em Brasília (5,02%), a partir de 1º de junho; e de 2,95% em Curitiba (0,09%), a partir de 17 de maio. No subitem gás encanado (-0,28%), o resultado do Rio de Janeiro (-0,93%) decorre de redução média de 1,75%, a partir de 1º de junho.

Quanto aos índices regionais, dez áreas de abrangência tiveram alta em julho. A maior variação foi observada em Brasília (0,61%), por conta das altas da passagem aérea (13,68%), da taxa de água e esgoto (5,02%) e da gasolina (2,94%). Já o menor resultado ocorreu em Recife (-0,05%), que registrou queda nos preços do tomate (-37,13%) e da cenoura (-28,27%).

O IPCA-15 é uma prévia do IPCA, calculado com base em uma cesta de consumo típica das famílias com rendimento entre um e 40 salários mínimos, abrangendo nove regiões metropolitanas, além de Brasília e do município de Goiânia. A diferença em relação ao IPCA está no período de coleta e na abrangência geográfica. As informações são do jornal Valor Econômico e do IBGE.

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