Por Redação O Sul | 2 de maio de 2019
Com as ofertas reduzidas no mercado do transporte aéreo em decorrência da crise da Avianca, os preços das passagens aéreas nas rotas principais da companhia já registraram alta de até 140%. Segundo cálculos de fontes do mercado, a estimativa é de que pelos próximos quatro meses as tarifas sigam pressionadas até que o trâmite da venda dos ativos da Avianca seja concluído.
Segundo uma sondagem do Voopter, plataforma que faz comparação de preços de passagens aéreas, trechos que incluam os aeroportos Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e Luís Eduardo Magalhães, em Salvador, foram as rotas que mais tiveram a tarifa elevada. O valor médio das passagens saltou de R$ 574,14, em abril de 2018, para R$ 1.377,32, no mesmo mês deste ano.
Os dados de inflação do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) – que mostram os preços das passagens das rotas operadas pela Avianca e, também, voos oferecidos por outras companhias – , demonstram que as tarifas começaram a sinalizar a exclusão da ‘opção Avianca’, em março, quando avançaram quase 7,30%, em relação ao mesmo mês no ano passado, quando teve um recuo de 15,42%.
