Por Redação O Sul | 7 de abril de 2025
O Preço da Cesta de Alimentos (PCA) do Rio Grande do Sul registrou leve alta de 0,33% em março, fechando em R$ 292,07. Já no acumulado de 12 meses (abril de 2024 a março deste ano), a variação média no Estado foi de 10%. A maior redução entre os grupos pesquisados foi o das frutas, com queda de 8% em relação a fevereiro, puxada por bergamota e maçã.
No caso da bergamota (ou “tangerina”, para quem não é gaúcho), o preço em março caiu 54% em comparação ao mês anterior, como reflexo do aumento da oferta da fruta, típica do outono e inverno. O quilo foi foi vendido a uma média de R$ 5,90. O preço da maçã também recuou, com o quilo vendido, em média, a R$ 10,90 – uma baixa de de 9% em relação a fevereiro.
O Boletim de Preços Dinâmicos acompanha as variações de preço registradas nas Notas Fiscais do Consumidor Eletrônicas (NFC-e) de 63 alimentos, distribuídos em 12 grupos. O levantamento considera os alimentos mais representativos na dieta das pessoas que vivem no Rio Grande do Sul, com base na Pesquisa de Orçamentos Familiares, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A Região das Hortênsias (Gramado, Canela e outras cidades da Serra Gaúcha) manteve a cesta mais cara do Estado, com valor de R$ 308,15, enquanto a Centro-Sul (que abrange municípios como Camaquã e Arroio dos Ratos) apresentou o menor custo geral, de R$ 276,09. Os dados constam no mais recente Boletim de Preços Dinâmicos, publicado mensalmente pela Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz).
Hortaliças e leguminosas
Na esteira das frutas, os cereais e as leguminosas também apresentaram recuo no último mês, com queda de 6% na média estadual. O arroz branco, por exemplo, teve uma redução de 7% – sendo vendido, em média, a R$ 4,80 o quilo em março. O quilo do feijão preto também ficou mais barato, custando em média R$ 6,75 – queda de 3%.
As hortaliças apresentaram a maior alta de preços em março, com variação positiva de 20%. Apesar da elevação, o grupo ainda acumula uma redução de 26% nos últimos 12 meses.
O tomate teve o maior aumento, saltando de R$ 3,99 para R$ 6,99 o quilo entre fevereiro e março. Já a cebola subiu 33%, sendo vendida a R$ 3,99 o quilo – apesar da elevação no mês, o preço permeneceu bem abaixo do registrado em abril do ano passado, quando custava R$ 8,98.
No mesmo levantamento constatou-se uma alta nos preços do ovo de galinha e do café moído. O café teve um aumento médio de 11% no Estado, enquanto o ovo subiu 10% no mês de março.
(Marcello Campos)
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