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Política Com Bolsonaro inelegível, coligação de Lula reforça ação no Tribunal Superior Eleitoral mirando Flávio e Eduardo

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Petição solicita o compartilhamento das provas já coletadas no inquérito criminal em tramitação no Supremo Tribunal Federal. (Foto: Reprodução)

A coligação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) protocolou, nessa quarta-feira (12), um pedido para fortalecer uma Ação de Investigação da Justiça Eleitoral (AIJE) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Essa ação investiga o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados pela tentativa de golpe de Estado logo após a eleição de 2022.

A petição tem como objetivo solicitar o compartilhamento das provas já coletadas no inquérito criminal que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) e que apura a tentativa de golpe. O pedido inicial foi protocolado ainda em 2022, após as manifestações realizadas no 7 de Setembro, com o intuito de investigar abusos de poder político e econômico.

Na ocasião, após o desfile cívico em comemoração ao bicentenário da Independência, o então presidente Bolsonaro fez um discurso para seus apoiadores, enaltecendo as ações de seu governo e atacando adversários em eventos realizados em Brasília e no Rio de Janeiro.

Com o ex-presidente já inelegível devido a outra AIJE (relativa à reunião com embaixadores de outros países), a coligação de Lula agora mira os filhos de Bolsonaro, Flávio (senador pelo RJ) e Eduardo (deputado federal por SP), que também são investigados nessa AIJE. Os dois são apontados como planos B e C caso o ex-presidente não consiga se candidatar à presidência nas eleições de 2026.

Embora Flávio e Eduardo Bolsonaro não tenham sido denunciados nem sejam investigados criminalmente, os advogados da coligação de Lula esperam que o aditamento da AIJE dê novo impulso à ação, que atualmente está parada na Corregedoria do TSE. A expectativa é que o reforço das provas e a inclusão dos filhos de Bolsonaro tragam novos elementos à investigação.

No documento, a coligação argumenta que ambos os filhos do ex-presidente tiveram envolvimento direto na trama golpista. Eduardo Bolsonaro é apontado como o articulador internacional, com a responsabilidade de garantir que um eventual golpe fosse aceito, caso tivesse êxito. Flávio Bolsonaro, por sua vez, é acusado de ter realizado ataques às urnas eletrônicas e ao STF, ajudando a disseminar a narrativa utilizada pelos investigados.

Além disso, existe uma expectativa de que o discurso em favor de uma anistia perca força caso a AIJE prossiga e Bolsonaro seja novamente condenado, visto que esse processo é considerado mais robusto e inclui novas evidências que fortalecem a investigação. As informações são do blog da Andréia Sadi, no portal G1.

 

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