Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 25 de setembro de 2022
As consultas indicam que os parceiros de Giorgia Meloni na coalizão governamental seriam o ex-premiê Sílvio Berlusconi e Matteo Salvini.
Foto: Reprodução/Twitter Giorgia MeloniPesquisas de intenção de voto dão vitória a Giorgia Meloni, líder da sigla de ultradireita Irmãos da Itália. Seus prováveis parceiros de coalizão, serão Força Itália, de Silvio Berlusconi, e Liga, de Matteo Salvini. Os italianos elegem seu Parlamento, que em seguida nomeará um novo governo. As últimas sondagens indicam que o país deve passar a ser dirigido por uma coalizão da extrema direita com direita. As urnas foram abertas neste domingo (25).
De acordo com as sondagens de 9 de setembro – as últimas conhecidas, já que a publicação de sondagens só é permitida até duas semanas antes dos pleitos –, o partido de ultradireita Irmãos da Itália (FdI) soma 24% a 25% das intenções de voto, à frente do Partido Democrático (PD), de centro-esquerda, que deverá conquistar entre 21% e 22% dos votos.
Nos lugares seguintes deverão ficar o antissistema Movimento Cinco Estrelas (M5S), com 13% a 15%, e as siglas populistas de direita Liga (12%) e Força Itália (8%). Assim, o governo que substituirá a coligação liderada pelo primeiro-ministro cessante Mário Draghi, deverá ser constituído por uma coligação de direita e extrema-direita, com 45% a 55% dos assentos parlamentares.
Caso o cenário se confirme, o cargo de chefe de governo será ocupado pela líder dos FdI, Giorgia Meloni. Admiradora confessa de Benito Mussolini, ela assumiria a liderança italiana exatamente 100 anos após a assim chamada “marcha sobre Roma”, uma grande manifestação fascista realizada em 28 de outubro de 1922 na capital Roma, e que representou a ascensão ao poder do Partido Nacional Fascista pela nomeação de Mussolini como chefe de governo.
Migrantes
As consultas indicam que os parceiros de Meloni na coalizão governamental seriam o ex-premiê de 85 anos Sílvio Berlusconi, do conservador Força Itália, e Matteo Salvini, da Liga, conhecido por sua resistência aos navios humanitários que resgatam migrantes no Mediterrâneo e outros posicionamentos linha-dura.