Sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 12 de agosto de 2019
Com a prorrogada tensão comercial entre Estados Unidos e China e a perspectiva de que o atual presidente da Argentina, Mauricio Macri, não se reeleja em outubro, o dólar fechou em alta nesta segunda-feira (12). A coalizão que apoia o candidato da oposição de Macri, Alberto Fernández, e sua vice-líder, a ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, liderava com uma vantagem de 15 pontos percentuais quando as urnas estavam 88% apuradas. As eleições primárias do país ocorreram nesse domingo (11).
Nesta tarde, a moeda norte-americana subia 1,03%, a R$ 3,983 na venda, enquanto o principal índice da Bolsa brasileira, o Ibovespa, tinha queda de 1,76%, a 102.163,16 pontos. Na máxima do dia, o dólar chegou a alcançar R$ 4,0127.
A Bolsa de Comércio de Buenos Aires caiu mais de 10% no início das operações desta segunda. O peso argentino também reagiu negativamente, despencando 14% em relação ao dólar na abertura do mercado de câmbio. No fim da tarde, o dólar fechou o dia cotado a 53 pesos e a bolsa de Buenos Aires fechou com queda de 37,01%.
A Argentina, atualmente, enfrenta um quadro difícil em relação à economia. O país está em recessão, com inflação elevada e teve que recorrer ao auxílio do Fundo Monetário Internacional (FMI), no último mês, para estabilizar a economia.