Sexta-feira, 22 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 5 de fevereiro de 2023
Com gritos de “Viva a música latina”, o cantor Bad Bunny abriu a cerimônia do Grammy neste domingo, 5, marcando a edição mais diversa da história da premiação. O artista fez história com a indicação de Un Verano Sin Ti, o primeiro disco totalmente em espanhol a ser indicado na categoria de álbum do ano em 65 anos de Grammy. Ele também foi indicado na categoria de melhor perfomance solo pop e levou o gramofone de melhor música urbana – e fez seu discurso de vitória todo em espanhol.
A diversidade também esteve presente na vitória de Kim Petras e Sam Smith com a música Unholy na categoria melhor performance pop solo ou grupo. Kim é a a primeira artista trans a ganhar a estatueta e Smith é um artista não-binário. A cantora country Brandi Carlile engrossou a lista de diversidade. Sua esposa e as duas filhas do casal apresentaram o show de Brandi, que fez uma performance durante a premiação e ainda levou para casa três gramofones.
O presidente do Grammy, Harvey Mason Jr. destacou que a diversidade na premiação foi uma das principais diretrizes da sua administração com a inclusão de artistas de várias matizes entre os membros votantes da Academia.
A cantora Beyoncé, que liderou o Grammy com nove indicações, ganhou três troféus e igualou o recorde de maior vencedora da premiação de todos os tempos, chegando a mesma marca de 31 Grammys do maestro Georg Solti. A cantora, aliás, chegou atrasada à cerimônia, segundo o apresentador Trevor Noah, porque estava “presa no trânsito”.
A atriz Viola Davis venceu na categoria melhor audiolivro, narração ou gravação narrativa, pelo trabalho com Finding Me, a sua autobiografia. Com este prêmio, Viola entra para o seleto grupo dos Egot, acrônimo para os prêmios Emmy, Grammy, Oscar e Tony. O roqueiro Ozzy Osbourne também ganhou, na categoria melhor performance de heavy metal com a música Degradation Rules, e também melhor álbum de rock, com Patient Number 9.
O Brasil foi representado pelo quarteto carioca Boca Livre, que ganhou o Grammy de melhor álbum pop latino por Pasieros, gravado em parceria com o cantor panamenho Ruben Bladés. A cantora Anitta também esteve presente, indicada na categoria de revelação.