Um balanço confirmado ontem indica que o empresário Luciano Hang, dono da Havan, turbinou a audiência da TV Senado, que ultrapassou, na quarta-feira, dia 29, o número de 1,6 milhão de visualizações no canal YouTube, novo recorde de audiência na comissão criada sob pretexto de investigar irregularidades no combate à pandemia para atacar o governo e promover a oposição.
Ontem, o empresário condenou a politização da pandemia, a execração dos médicos que resolvem prescrever medicamentos de acordo com suas convicções e conhecimentos científicos, tem gerado um absurdo atraso na busca de saídas para a pandemia. Sobre isso, o empresário Luciano Hang comentou ontem pontualmente:
“Na minha opinião os médicos precisam ter liberdade para exercerem sua profissão. Estamos numa guerra contra o vírus e é necessário usar todas as armas. Infelizmente politizaram a doença e quem perde é a população, não é mesmo?”.
Conselho Federal de Medicina repudia comportamento dos Senadores
Em nota, o Conselho Federal de Medicina posicionou-se em favor da autonomia dos médicos, e criticou duramente a postura desrespeitosa de senadores que integram a vergonhosa CPI da Pandemia conforme trecho:
“O Conselho Federal de Medicina (CFM) vem a público repudiar veementemente as acusações falaciosas proferidas por senadores que compõem a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, que – sem qualquer contato com a realidade – desenham narrativas e teorias conspiratórias, desconsiderando o compromisso ético da autarquia com a defesa da medicina e da saúde da população. Com quase setenta anos de serviços prestados ao País, o Conselho Federal de Medicina tem atuado de modo diligente para garantir aos brasileiros acesso à assistência digna e de qualidade, bem como condições plenas para que os médicos exerçam sua missão. Todos os seus integrantes trabalham em função deste compromisso e continuarão a fazê-lo, dado o objetivo institucional de proteção da vida e da saúde do brasileiro.”
Após decisão do STJ, ação em Pelotas pode cassar direitos políticos de Eduardo Leite
O governador Eduardo Leite preferiu brigar com a notícia e classificou de forma equivocada como sendo fake news a informação de que o STJ manteve sua condenação, ao ser indeferido o AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 1.272.600 – RS (2018/0075480-5) que poderá levá-lo à perda dos direitos políticos por até 8 anos. A perda dos direitos políticos, é bem verdade, não está na decisão do STJ. A possibilidade de cassação dos direitos políticos é uma consequência real do acórdão do STJ em outro processo, no qual o juiz Bento Fernandes de Barros Júnior, 4ª Vara Cível da Fazenda Pública de Pelotas, decidiu aguardar esta decisão agora proferida, para suspender em 2019, a Ação de Improbidade Administrativa (Processo: 9004245-77.2017.8.21.0022), ajuizada em 2017 , proposta pelo Ministério Publico Eleitoral contra Eduardo Leite e o INDG (Instituto de Desenvolvimento Gerencial), após considerar ilegal contrato de R$ 2,1 milhões assinado pelo então prefeito de Pelotas. O promotor eleitoral André Barbosa de Borba, na denúncia apresentada, pede a cassação dos direitos políticos de Eduardo Leite (5 a 8 anos), devolução de R$ 886 mil corrigidos, pagos ao INDG, multa, pagamento de honorários advocatícias e custas judiciais, além de proibição para contratar com o setor público.
CPI fecha os olhos para corrupção nos Estados
Com o inesperado apoio da descontrolada senadora Simone Tebet do MDB, apelidada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro de “Maria Rosário do Senado” elementos de alta periculosidade como Renan Calheiros, Omar Aziz e Humberto Costa recusam-se a investigar a roubalheira ocorrida nos Estados, com dinheiro do Governo Federal encaminhado pra combate à pandemia.
O comentário do senador Marcos Rogério a respeito:
“O relator (Renan) não tem interesse em investigar a corrupção nos Estados. Mas, se interessa em investigar dinheiro privado que foi doado para igrejas e missionários. É a mesma sanha de sempre que leva o relator a fechar os olhos para a roubalheira enquanto persegue o governo Bolsonaro.”