Segunda-feira, 21 de outubro de 2024

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Saúde Com mais de 5 mil mortes em 2024, a covid continua a assustar os brasileiros

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A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) afirma que o número de vacinas contra Covid-19 adquiridas pelo governo neste ano não foi suficiente para abastecer postos de saúde. (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

Com mais de 5 mil mortes em 2024 no País, a covid-19 continua a assustar os brasileiros. A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) afirma que o número de vacinas contra covid-19 adquiridas pelo governo neste ano não foi suficiente para abastecer postos de saúde, e que campanhas de comunicação tímidas não estão conseguindo elevar a cobertura vacinal para a doença, que caiu após o pico da pandemia.

Segundo Alberto Chebabo, presidente da entidade, seu grupo de médicos tem colhido relatos de falta de vacina em postos de saúde de grandes cidades, e os estoques são insuficientes mesmo para a baixa demanda que o produto está tendo agora.

Segundo o Ministério da Saúde, a cobertura para a vacina bivalente (a mais atualizada, que protege contra duas cepas do vírus) está em apenas 21,6%, nível considerado insuficiente pela SBI para conter epidemias. Para o ciclo de quatro doses da vacina monovalente a cobertura também é baixa, de 19,3% da população.

Com 5.160 mortes provocadas pela doença até agora em 2024, a Covid-19 ainda é a doença infecciosa que mais mata no país. Fica empatada com a dengue, mesmo tendo recuado bastante em relação ao período mais crítico da pandemia, em 2021. A dengue teve 5.219 mortes até o fim de agosto.

A Covid-19 estava em nível relativamente baixo na primeira metade do ano, com menos casos que no ano passado, mas a terceira semana de setembro teve uma alta preocupante, com mais de 300 óbitos.

“Está faltando vacina”, diz Chebabo, que fez levantamento informal para sondar a disponibilidade do produto em postos de saúde. “Aqui no Rio tem algumas poucos unidades em que há sobra de vacinas do último lote, e muitas simplesmente não têm.”

Segundo o médico, a situação em outras capitais do país não é muito melhor.

“Isso é responsabilidade do Ministério da Saúde, principalmente, porque o que está acontecendo agora é uma falta de distribuição das vacinas. Não é uma questão de município ou estado”, afirma.

A escassez de imunizantes não ocorre só com a Covid-19. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) alertou no mês passado que em 65% das cidades há falta de vacina para ao menos uma doença. Mas o coronavírus é o patógeno que mais preocupa agora.

Segundo Chebabo, pelo baixo nível de testagem que existe para o vírus hoje, é difícil dimensionar o tamanho do problema refletidos, por exemplo, nos casos da chamada Covid longa. As pessoas com sintomas duradouros muitas vezes se retiram do trabalho e dos estudos, causando impacto social.

“A gente vê muita complicação posterior a esses quadros virais, como trombose, aumento de doença cardiovascular ou neurológica e depressão”, diz Chebabo. “Isso tudo está relacionado a um quadro que às vezes é até leve, e a pessoa nem correlaciona ao quadro gripal que ela teve anteriormente.”

O Ministério da Saúde informa que liberou 3,17 milhões de doses de vacinas para distribuição no mês passado. Não houve distribuição em outubro ainda, segundo registros do Departamento de Logística em Saúde publicados no site do ministério. As informações são do jornal O Globo.

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