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Brasil Com mais de 530 mil casos prováveis, Brasil chega a 90 mortes por dengue em 2024

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É a terceira morte confirmada em Tenente Portela, no Noroeste do Estado gaúcho. (Foto: Reprodução)

O Brasil chegou à marca de 532.921 casos prováveis de dengue e 90 mortes pela doença desde janeiro, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados nessa quinta-feira (15). Outras 348 mortes estão sendo investigadas.

Ainda de acordo com a pasta, neste mesmo período em 2023 o País tinha um total de 128.842 casos de dengue. O número atual é 313,6% maior do que o do ano passado.

Os estados de Minas Gerais, do Acre e o Distrito Federal lideram o ranking de casos suspeitos de dengue no país. O estado mineiro tem 881 registros a cada 100 mil habitantes, enquanto o Acre aparece com 584 quadros suspeitos a cada 100 mil habitantes.

Segundo o painel de monitoramento do Ministério da Saúde, a situação é pior no Distrito Federal, com mais de 2,3 mil casos a cada 100 mil habitantes. De acordo com o último boletim da Secretaria de Saúde, o DF atingiu a marca de 23 óbitos neste ano, sendo a maioria de pessoas com mais de 60 anos.

Em todo País, já são mais de 530 mil casos prováveis da doença. Até aqui, 90 pessoas morreram devido às complicações da dengue e outros 348 óbitos suspeitos estão em investigação.

Sintomas

A dengue pode variar desde uma doença assintomática (ou seja, sem manifestação de sintomas), até quadros graves com hemorragia e choque, podendo causar morte.

Normalmente, o primeiro sintoma da dengue é a febre alta de início repentino, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos e erupções cutâneas. Também é comum ocorrerem náuseas e vômitos, que resultam em perda de peso.

Nessa fase febril, é difícil diferenciar a doença de outras enfermidades. Por isso, é importante consultar um médico em caso de suspeita.

Porém, algumas situações podem evoluir para as formas mais graves da doença, apresentando os seguintes sinais de alarme:

– Dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdome é tocado;
– Vômitos persistentes;
– Acúmulo de líquidos;
– Sangramento de mucosas (principalmente nariz e gengivas);
– Letargia (perda de sensibilidade e movimentos) ou irritabilidade;
– Hipotensão postural (tontura e queda de pressão em determinadas posições)

Tratamento

Independente do estágio da doença, é preciso procurar a orientação de um médico, que pode recomendar um acompanhamento ambulatorial nos casos mais simples, até encaminhar o paciente para internação em unidade de terapia intensiva nas ocorrências mais graves. Como não existem medicamentos específicos para combater o vírus, nos casos de menor gravidade, quando não há sinais de alarme, a recomendação é fazer repouso e ingerir bastante líquido, como água, sucos, soro caseiro ou água de coco.

Prevenção

É fundamental manter o domicílio sempre limpo e atentar ao acúmulo de água em locais abertos, evitando assim a proliferação de mosquitos.

Em caso de surtos, roupas que minimizem a exposição da pele podem proteger contra as picadas do inseto, assim como mosquiteiros e telas para janelas e portas. Repelentes também podem ajudar, desde que usados conforme as instruções do rótulo. Os inseticidas domésticos também são ótimos aliados para evitar as picadas dos mosquitos em ambientes fechados. Eles podem ser encontrados nas versões aerossol, espiral ou vaporizador.

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