Sexta-feira, 07 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 25 de abril de 2022
Os moradores de Pequim (China) correram aos supermercados para comprar alimentos e outros suprimentos nesta segunda-feira (25), quando o maior distrito da capital chinesa começou a testar em massa todos os moradores, provocando temores de um bloqueio no estilo de Xangai após dezenas de casos de covid na capital nos últimos dias.
As autoridades de Chaoyang, que abriga 3,45 milhões de pessoas, ordenaram, no final do domingo, que residentes e aqueles que trabalham lá fossem testados três vezes esta semana, enquanto Pequim alertava que o vírus havia se espalhado “furtivamente” na cidade por cerca de uma semana antes de ser detectado.
“Estou me preparando para o pior”, disse um estudante de pós-graduação no distrito vizinho de Haidian, que fez pedidos on-line de dezenas de lanches e dez quilos de maçãs.
Os compradores da cidade lotaram lojas e plataformas on-line para estocar vegetais folhosos, carne fresca, macarrão instantâneo e rolos de papel higiênico.
Em Xangai, onde a maioria de seus 25 milhões de habitantes está trancada há semanas, o principal gargalo no fornecimento de alimentos tem sido a falta de entregadores, alimentando a raiva entre os moradores.
Em Pequim, redes de supermercados como Carrefour e Wumart disseram que mais que dobraram os estoques, enquanto a plataforma de comércio eletrônico de supermercados da Meituan aumentou os estoques e o número de funcionários para triagem e entrega, de acordo com o Beijing Daily, apoiado pelo Estado.
Desde a última sexta (22), Pequim registrou 47 casos transmitidos localmente, com Chaoyang respondendo por mais da metade deles.
Mesmo em distritos como Haidian, que ainda não relataram nenhum caso no atual surto, há uma sensação de crescente desconforto com o fornecimento de alimentos.