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Rio Grande do Sul Com nascimentos em baixa, taxa de crescimento vegetativo do Rio Grande do Sul atinge menor patamar

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Em 2019, diferença entre nascidos e óbitos resultou em um crescimento de 0,40% em relação à população de 2018

Foto: Reprodução
Em 2019, diferença entre nascidos e óbitos resultou em um crescimento de 0,40% em relação à população de 2018. (Foto: Reprodução)

Com a menor taxa de natalidade desde o início da série histórica em 2000 e estabilidade na taxa de mortalidade, o Rio Grande do Sul registrou em 2019 o seu mais baixo crescimento vegetativo.

No ano passado, a diferença entre o número de nascidos e de óbitos no Estado resultou em um aumento de 45,4 mil habitantes, o que representa 0,40% de crescimento em relação à população de 2018. Os patamares registrados em 2019 são ainda menores dos que os relativos a 2018, quando o crescimento vegetativo havia sido de 0,45% e representava a mínima histórica até então.

Estes e outros dados referentes ao perfil dos habitantes do Estado foram apresentados nesta quarta-feira (05) no estudo Estimativas populacionais por idade e sexo dos municípios do Rio Grande do Sul, desenvolvido pelo DEE/SPGG (Departamento de Economia e Estatística, vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão).

Elaborado pelo diretor do DEE, Pedro Zuanazzi, o material destaca as principais informações sobre o perfil da população por faixa etária, sexo e percentual de pessoas potencialmente ativas para atuação no mercado de trabalho.

Os dados completos por município podem ser pesquisados por qualquer pessoa por meio da ferramenta PoPVis: Portal Demográfico, desenvolvida e atualizada pelo DEE/SPGG com os dados populacionais mais recentes. Além dos dados de todas as cidades gaúchas, no portal é possível visualizar as informações por Corede (Conselho Regional de Desenvolvimento) e regiões funcionais do Estado.

“As estimativas populacionais por idade e sexo são fundamentais tanto para o Estado quanto para a iniciativa privada. O Estado precisa desses números para fazer o acompanhamento das taxas de matrícula e para distribuir o correto número de vacinas para cada região, apenas para citar dois exemplos. Já a iniciativa privada necessita para conhecer onde está o seu público-alvo, o que possibilita um melhor atendimento da demanda”, destaca Zuanazzi.

Mais idosos e mulheres

Em relação a 2018, os dados de 2019 mostram pouca diferença nos números e confirmam uma tendência geral de baixo crescimento vegetativo e envelhecimento da população do Rio Grande do Sul, com aumento no contingente de idosos e redução no número de jovens.

As regiões do Vale dos Sinos e Paranhana concentram oito dos dez municípios (de população acima de 20 mil habitantes) com o maior percentual de moradores potencialmente ativos (entre 15 e 59 anos). Assim como em 2018, Dois Irmãos lidera o ranking, tendo 22.750 dos 32.913 habitantes nesta faixa etária (69,12%), seguido de Charqueadas (68,05%), Nova Hartz (67,70%), Parobé (67,50%) e Ivoti (67,35%).

Na outra ponta do ranking, dos municípios com menores percentuais da população entre 15 e 59 anos, estão Imbé (59,04%), São Sepé (59,51%), Santana do Livramento (59,78%), Tramandaí (59,79%) e Caçapava do Sul (59,83%).

No Estado, 7.221.167 pessoas estão na faixa etária hipoteticamente apta a produzir, o que representa 63,47% do total de habitantes.

Entre os idosos, São Sepé (24,15%), Caçapava do Sul (23,08%) e São Lourenço do Sul (22,65%) são os municípios com maior percentual da população com 60 anos ou mais, enquanto a média do Rio Grande do Sul é de 18,19%. Na faixa etária de 0 a 14 anos, Capão da Canoa (24,06%), Tramandaí (22,93%) e Alvorada (22,19%) estão no topo do ranking estadual.

No Estado em 2019, o percentual de jovens na população era de 18,34%. Lideram a lista com maior percentual nessa faixa etária Capão da Canoa (24,06%), Tramandaí (22,93%) e Alvorada (22,19%).

“Geralmente, municípios de maior renda média atraem população por migração, predominantemente jovens, ao passo que têm uma taxa de fecundidade menor. Capão da Canoa, Tramandaí e Alvorada são exceções, pois apresentam taxas de migração positivas e taxas de fecundidade acima da média estadual”, ressalta Zuanazzi.

Assim como em 2018, em 2019 as mulheres seguem sendo a maioria na população gaúcha, com cem pessoas do sexo feminino para cada 94,8 homens. Ao todo, as mulheres representam 51,33% dos habitantes do Estado. Entre os municípios com mais de 20 mil habitantes, Porto Alegre continua com o maior percentual de pessoas do sexo feminino (53,80%), seguida de Pelotas (52,96%) e Cruz Alta (52,83%).

Os municípios em que o percentual de homens é mais significativo são Charqueadas (59,73%), São Francisco de Paula (51,23%) e São José do Norte (51,08%).

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