Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 28 de janeiro de 2022
Já são 652.884 mortes registradas desde o início da pandemia.
Foto: Cristine Rochol/PMPAO Brasil registrou, nas últimas 24 horas, 269.968 casos de Covid-19 – mais um recorde na pandemia. Os números são do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde). Com isso, o País ultrapassou a marca dos 25 milhões de casos registrados e chega a exatamente 25.034.806 infecções confirmadas desde o início da pandemia.
O número de óbitos decorrentes da Covid-19 também cresceu e chegou a 799, um aumento de quase 19% em relação aos 672 registrados na quinta-feira.
A média móvel, que considera a média dos números dos últimos sete dias, também cresceu tanto em casos quanto em óbitos. Já são 652.884 mortes registradas desde o início da pandemia. O Brasil registra, nesse momento, média móvel de 183.289 casos de Covid-19 e 474 óbitos decorrentes da doença.
Estados
Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de Estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (157.494), Rio de Janeiro (69.804), Minas Gerais (57.137), Paraná (41.167) e Rio Grande do Sul (36.822). Já os Estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (1.861), Amapá (2.047), Roraima (2.096), Tocantins (3.993) e Sergipe (6.084).
Vacinação
Até esta sexta-feira (28), foram aplicadas 352 milhões de doses, sendo 164 milhões com a primeira dose e 151,2 milhões com a segunda dose ou dose única. E 37 milhões de pessoas já receberam a dose de reforço.
Velocidade de transmissão
O aumento na taxa de contaminação é associada à prevalência da variante Ômicron no País. O médico infectologista e membro do Conselho Científico de São Paulo, David Uip, afirmou que “nós temos uma variante extremamente infectante, como eu, pessoalmente, nunca vi. Eu tenho 46 anos de formado e não vi nada parecido”.
O médico ressaltou que, diante desse aumento nos casos, o número de casos graves também cresce. Conforme vêm demonstrando os dados, Uip reiterou a importância da vacinação para impedir que a taxa de casos graves, e, consequentemente, de óbitos, seja elevada.
“Quando você tem um vírus muito agressivo em um hospedeiro bem resistente, você tem as formas leves da doença. É o que estamos vendo na grande maioria dos casos: são casos com pouco sintomas ou sintomas conhecidos”, explicou.
O médico ainda afirmou que é esperado que a população precise receber doses da vacina de maneira recorrente, como ocorre com a o imunizante contra à gripe. Embora ainda não se saiba a regularidade com que as campanhas terão de ser feitas.
Em relação à retomada do ensino presencial, anunciada por pelo menos 20 Estados e o Distrito Federal, o médico David Uip afirmou ser favorável. Segundo ele “as escolas estão bem protocoladas”.