Quarta-feira, 23 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 2 de setembro de 2019
Com o objetivo de impulsionar o uso sustentável do planeta, combater a desertificação, reverter a degradação de terras e refrear a perda da diversidade biológica, o Uruguai iniciou o projeto Plantatón. Como parte da Agenda 2030, iniciativa da ONU para promover o desenvolvimento sustentável no mundo, a primeira ação do projeto será o plantio de mais de 500 árvores nativas no município de Artigas, no norte do país uruguaio, na próxima quarta-feira (4).
O plantio das árvores envolve uma articulação entre o governo e a sociedade civil, com convocatórias feitas em escolas, associações de aposentados, Exército, empresas privadas e públicas. A ideia é estender a experiência para outros pontos do país.
O representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD-ONU) no Uruguai, Stefan Liller, disse que a iniciativa foi implementada com sucesso em outros países. Em El Salvador, por exemplo, já foram “plantadas cerca de 17 milhões de árvores que permitiram recuperar grandes extensões, prevenir inundações e reverter a degradação de bosques”, explicou Liller.
Além de recuperar os bosques, que cobrem aproximadamente 5,2% da superfície do Uruguai, o plantio contribuirá com a recuperação da diversidade biológica de espécies nativas e da qualidade da água.
No dia 5 de junho deste ano, quando o projeto Plantatón foi lançado, Stefan Liller detalhou os três eixos de trabalho: regeneração natural de espaços degradados, plantio de árvores nativas em zonas prioritárias para a conservação e controle de espécies exóticas invasoras que competem e deslocam espécies autóctones.