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Brasil Com presença de Bolsonaro, manifestação em Copacabana pede anistia a condenados pela invasão a Brasília

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De acordo com pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) , a manifestação em Copacabana teve 18,3 mil pessoas no seu ápice. (Foto: Reprodução/YouTube Silas Malafaia)

Apoiadores de Jair Bolsonaro participaram de um ato em Copacabana, Zona Sul do Rio, na manhã desse domingo (16), convocado pelo ex-presidente. A manifestação pediu a anistia dos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro em Brasília, o maior ataque às instituições da República desde que o Brasil voltou a ser uma democracia.

De acordo com pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) , a manifestação em Copacabana teve 18,3 mil pessoas no seu ápice. Em um post nas redes sociais, a Polícia Militar disse que o ato reuniu 400 mil pessoas.

Além do ex-presidente, participaram o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, o de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o de Santa Catarina, Jorginho Mello, e o de Mato Grosso, Mauro Mendes. Também estiveram presentes os senadores Flávio Bolsonaro e Magno Malta, o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, o pastor Silas Malafaia, coordenador do evento, entre outros.

A manifestação

* Quatro governadores subiram no carro de som e dois discursaram – Castro e Tarcísio

* Também falaram Silas Malafaia, o deputado Nikolas Ferreira, o senador Flávio Bolsonaro, Valdemar Costa Neto e deputado Rodrigo Valadares (União-SE), relator do PL da Anistia, entre outros

* Bolsonaro defendeu anistia, disse que não vai sair do Brasil, comparou seu governo com o de Lula e afirmou que será um problema “preso ou morto”

* Ao falar sobre o projeto de lei sobre a anistia, disse que já conta com o apoio do PSD e que espera aprovação no Congresso

* O ex-presidente disse que foi prejudicado nas eleições de 22 e fez críticas ao ministro Alexandre de Moraes

* Também pediu que seus apoiadores deem “50% da Câmara e 50% do Senado” nas próximas eleições para bolsonaristas, não necessariamente do PL

Discurso de Bolsonaro

Por volta das 11h30, o ex-presidente Bolsonaro discursou e pediu anistia para os presos pelos atos golpistas, criticou a gestão do presidente Lula e fazendo comparações com o seu governo.

“Eu jamais esperava um dia estar lutando por anistia de pessoas de bem, de pessoas que não cometeram nenhum ato de maldade, que não tinham intenção, e nem poder pra fazer aquilo que estão sendo acusados”, disse o ex-presidente. Ele mencionou o nome de algumas das mulheres condenadas e questionou os crimes imputados a elas. “Quem foi a liderança dessas pessoas? Não tiveram. Foram atraídas pra uma armadilha.” Bolsonaro disse que, se deram 17 anos de pena para “pessoas humildes”, é para justificar uma pena de 28 anos para ele. “Não vou sair do Brasil. A minha vida estaria muito mais tranquila, se eu tivesse do lado deles”, afirmou.

Ao defender a aprovação da anistia no Congresso, ele disse tinha um “velho problema” com Gilberto Kassab, presidente do PSD, que já foi resolvido e agora conta com o apoio do partido dele. “Ele está ao nosso lado com a sua bancada para provar a anistia em Brasília. Todos os partidos estão vindo.”

O ex-presidente disse que ninguém engole a história da tentativa de golpe, que, segundo a denúncia, começou em julho de 2021 e terminou em 8 de janeiro de 2023.

“E só não foi perfeita esta historinha de golpe para eles porque eu estava no Estados Unidos [no 8 de janeiro]. Se eu estivesse aqui, estaria preso até hoje ou quem sabe morto por eles. Eu vou ser um problema para eles, preso ou morto.”

Ele criticou as investigações sobre a tentativa de golpe e também fez críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que, para Bolsonaro, teria prejudicado as eleições. “Não queriam que a gente continuasse e houve, sim, mão pesada do Alexandre Moraes, por ocasião das eleições de 22. Por exemplo, segundo decisão dele, eu não podia mostrar a imagem do Lula defendendo o aborto. Eu não podia botar imagem do Lula defendendo ladrão de celular, dizendo que isso era para tomar uma cervejinha.”

O ex-presidente citou outros exemplos de restrições e disse que Moraes fez campanha para eleitores com 16 e 17 anos tirarem o título de eleitor, faixa etária que Bolsonaro percebe com tendência a votar na esquerda. “Mais de 4 milhões de votos aí e pelo menos 2 milhões pro outro lado. Nos foi retirado 1 milhão e meio de inserções de rádio, por ocasião das eleições.”

Bolsonaro também falou sobre as eleições de 2026 e fez um apelo aos seus apoiadores: “Peço a vocês, que por ocasião das eleições do ano que vem: me deem 50% da Câmera e 50% do Senado que eu mudo o destino do nosso Brasil. Tenho certeza. E deixo claro aqui: esse 50% aqui – Mauro Mendes e Tarcísio – não é PL não. Tem gente boa em todos os partidos.” As informações são do portal G1.

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