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Com produção parada, cervejaria Backer demite 150 em Belo Horizonte

Polícia Civil apura se 34 casos de intoxicação por dietilenoglicol, sendo seis mortes, têm relação com o consumo da cerveja Belorizontina, produzida pela Backer (Foto: Divulgação/Backer)

A Cervejaria Backer informou, nesta quinta-feira (13), que demitiu 150 pessoas. Segundo a empresa, 52 funcionários diretos foram desligados. As demais demissões foram de prestadores de serviços terceirizados. A Polícia Civil investiga 34 casos de intoxicação que podem estar ligados ao consumo de cervejas da Backer. Seis pessoas morreram.

A substância tóxica dietilenoglicol foi encontrada pelo Mapa (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento) em cervejas da marca, em tanques e na água da fábrica em Belo Horizonte, que está interditada. A Backer sempre negou usar o dietilenoglicol no processo de fabricação, mas afirma usar o monoetilenoglicol.

Até o início das investigação, a Backer tinha cerca de 650 funcionários diretos e indiretos. Por causa da interdição da fábrica por parte do Ministério da Agricultura, todos foram mandados para casa. Não há previsão de retomada dos trabalhos.

Segundo a cervejaria, a empresa está fazendo esforço para não demitir, mas a interrupção da produção inviabiliza a manutenção de funcionários. A Backer ainda informou que depende da conclusão das investigações para obter respostas, retomar sua produção e evitar novas demissões.

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