O Internacional enfrentou o River Plate em partida válida pela terceira rodada do Grupo A da Libertadores. O jogo terminou empatado em dois a dois. No primeiro tempo, o Internacional deu uma aula de futebol, jogou com muita intensidade e fez, com facilidade, os dois gols. Nico López e Edenílson marcaram. Mas a equipe colorada acabou cedendo o empate. Lucas Pratto diminuiu ainda no primeiro tempo, de pênalti. De La Cruz, de falta, empatou o jogo.
O confronto foi disputado horas antes de os colorados comemorarem 110 anos de vida. Festa essa, que a torcida fez muito bem. O recorde de público foi batido: mais de 47 mil torcedores acompanharam o jogo.
A partida começou muito pegada e com muita marcação, tanto pelo lado argentino, quanto colorado. O inter adiantava seus marcadores e atacava mais, mas isso não atrapalhou a vontade de fazer o primeiro gol. Até os cinco minutos, nenhuma chance para os dois times. Edenilson, aos dez minutos, tentou a primeira boa finalização, mas a bola tocou na rede pelo lado de fora. Logo após a tentativa, Ignacio Fernández recebeu na intermediária e finalizou de canhota, a bola desviou e levou perigo para Marcelo Lomba.
O colorado não queria decepcionar sua torcida, que cantava e empurrava o time para o ataque. Não deu outra. Aos dezessete minutos, Iago aproveitou a sobra e finalizou cruzado. No caminho, Nico López desviou de joelho e não deu chances para Germán Lux. Gol! Inter 1, River 0. Com a abertura do placar, o Internacional só cresceu, continuava tentando buscar mais gols. E conseguiu. Edenílson, aos trinta e um minutos, fez uma jogada toda sozinho. Saiu na cara do goleiro do River Plate, deslocando ele e fazendo o gol. Inter 2, River 0.
Aos trinta e seis minutos, o River teve um pênalti não marcado. Logo após o erro, a arbitragem deu uma falta para o time argentino. A cobrança, que foi a um passo da área, pegou no braço de Edenílson. Árbitro marcou pênalti. Lucas Pratto, com categoria, descontou. Inter 2, River 1. Após o gol, o Inter ainda seguiu tentando.
O árbitro, na etapa complementar, foi pressionado, pois o Internacional havia reclamado muito no final do primeiro tempo. O River impondo pressão, a torcida colorada estava apreensiva. O técnico Odair Hellmann, ao perceber, pedia para seu time sair para o ataque. A equipe argentina tentava e adiantava a marcação, não deixando o Internacional jogar.
O ponteiro marcava quinze minutos e a posse de bola era totalmente argentina, quando o River teve uma falta a seu favor. De La Cruz cobrou com perfeição e colocou a bola no ângulo, sem chances para Lomba. Inter 2, River 2.
O técnico colorado, aos vinte minutos, tirou D’Alessandro para colocar Wellington Silva. D’ale pouco apareceu no jogo. A torcida colorada estava apreensiva, o estádio estava calado. Mas, a partir dos vinte minutos, o Internacional acreditou que tinha condições de buscar a vitória. Começou a sair mais para a partida, tentando jogadas e arriscando mais.
Aos vinte e nove minutos, Nico López tentou de fora da área, mas a bola foi saiu. Esta era a realidade colorada: tinha dificuldades de chegar ao ataque e acabava tentando de longe. O ponteiro marcava trinta e cinco minutos, mas o Internacional não havia oferecido perigo ao gol adversário no segundo tempo. Odair ainda tirou Sóbis para a entrada de Guilherme Parede. Nada mudou. O Internacional iniciou bem, mas cedeu o empate ao River Plate.
O próximo confronto do Internacional é contra o Caxias, no Beira-Rio, sábado (6). A partida marca o retorno da semifinal do Gauchão. No primeiro jogo, o colorado venceu por 2 a 1 e leva a vantagem para definir em casa.