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Variedades Com trechos narrados por Pedro Bial, Chitãozinho e Xororó estreiam novo show e mostram disposição aos 54 anos de carreira

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A dupla é reconhecida por muitos como a maior da música sertaneja. (Foto: Reprodução)

Chitãozinho e Xororó não cansam. Essa frase poderia ser usada em muitos contextos. Pode ser no fôlego e voz impecável de Xororó nas execução das canções. Ou pode ser na energia de Chitão ao tocar o violão e fazer uma segunda voz encaixada. Ou então na sinergia ímpar com o público acompanhada de uma enorme simpatia.

Mas aqui ela será usada no seguinte sentido: no sábado (8), na Festa do Peão de Americana, a dupla, reconhecida por muita gente como a maior e mais importante da história da música sertaneja, estreou uma nova turnê, com arranjos, cenários e canções que ainda não estavam no repertório. Isso tudo depois de quase inacreditáveis 54 anos de carreira.

Com um gás que parecem que na verdade estão começando agora a carreira, Chitãozinho e Xororó fizeram em Americana a primeira apresentação da turnê “Por Todos os Tempos”, que tem o mesmo nome anterior e também homenageia os 50 anos de carreira dos irmãos, mas com algumas mudanças.

Uma das diferenças da nova turnê para a anterior é que a dupla colocou trechos, em áudio, de narrações do jornalista Pedro Bial, refletindo sobre a importância do legado dos artistas para a arte brasileira.

Outro momento curioso foi a invasão de Maiara ao palco da dupla. Aguardando para se apresentar com a irmã Maraisa na Festa do Peão de Americana, ela deu um abraço nos ídolos Chitãozinho e Xororó que estava “namorando” o show dos artistas.

“É um prazer estar aqui. Sejam bem-vindos ao nosso show. Hoje em um dia diferente, mas o importante é estar aqui”, disse Chitãozinho, se referindo ao fato de tradicionalmente tocarem na Festa do Peão de Americana aos domingos e não em um sábado como agora.

“Estamos reestreando nosso show. A gente colocou algumas músicas que não estavam nesse roteiro. Se tiver algum probleminha, vocês desculpem”, disse Xororó, mesmo que a chance de erro em uma dupla que ostenta cinco décadas de um sucesso estrondoso fosse bem pequena.

Canções lendárias

O show, repleto de metais, acordes de teclado, piano, e muita sanfona, proporcionando um som grandioso na arena, começou com dois dos maiores clássicos da música sertaneja: “Saudade da Minha Terra” e “60 dias apaixonado”.

Em seguida, veio a primeira parte romântica: “Confidências”, do consagrado álbum “Tudo por Amor”, de 1993, e “Página Virada”, de 1989. Depois, a primeira catarse: “Sinônimos” se tornou um dos maiores hits da dupla e foi cantada com força por todos na arena, assim como praticamente todas as canções.

Após “Eu Menti”, outro hit histórico: “Brincar de ser feliz”. Logo depois veio a sequência já conhecida de “Vá pro Inferno com seu Amor” e “Galopeira”, quando Xororó, antes de soltar o icônico “Galopeeeeeeeeeira” que revelou a dupla ao Brasil em 1970, pede para o público filmar as tentativas de chegar ao famoso agudo.

Depois de um desses trechos, Xororó disse: “No nosso começo, lá nos anos 70, a música caipira só tocava em rádio de madrugada. Isso mudou quando essa música aqui mudou nossa história”, antes de executar “Fio de Cabelo”.

“Alô”, “Se Deus me Ouvisse”, com mais uma aula de Xororó, “Falando às paredes” e “Página de Amigos” mantiveram a excelência e a temperatura do show altas.

A dupla surpreendeu e incorporou ao show duas canções bem “Lado B”: “Vida Marvada”, com um dos cantores do backing vocal fazendo o trecho em rap, e “Ela não vai mais chorar”, que a gravação original tem participação do astro do country Billie Ray Cyrus.

Na parte final, “Bailão de Peão”, Sistema Bruto” e “Nascemos pra cantar” relembrou fases da dupla mais agitadas e ligadas ao country. Tudo isso antecedeu a maior catarse musical do brasileiro nos últimos anos.

“Evidências” encerrou o show e uma vez mostrou ser uma das maiores músicas da história da cultura popular brasileira. O público derrubou a arena ao cantar aos berros enquanto Chitãozinho e Xororó, de joelhos, contemplavam a história que escreveram em 50 anos.

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