No último ano do governo Jair Bolsonaro (PL), as exportações do Brasil para a China superaram os US$89,43 bilhões, quase o triplo dos US$31 bilhões registrados no último ano do governo Lula, em 2010. O desempenho piorou durante o governo Dilma, quando as exportações brasileiras diminuíram pela primeira vez, desde o início do milênio, ao menor nível da década, fechando 2016 com apenas US$35,13 bilhões.
Comércio bombou
O desempenho do comércio com a China subiu em flecha, ao contrário de alegada “queda”, consolidando posição de principal parceiro do Brasil.
Diplomacia presidencial
As dificuldades provocadas pelos filhos de Bolsonaro e o então chanceler Ernesto Araújo foram superadas após visita do brasileiro a Xi Jiping.
Vendas turbinadas
Recebido por Xi Jiping em outubro de 2019 com tapete vermelho, Bolsonaro saiu da China com 8 acordos e o comércio bilateral turbinado.
Superávit inédito
Em 2022, o Brasil aumentou o comércio a China e levou a melhor, registrando impressionante superavit de US$35 bilhões.
Governo aceita mandato no STF, mas não agora
Críticas da oposição ao cargo vitalício dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) também ecoam entre governistas. O plano de estabelecer mandatos para os magistrados é discutido no Congresso e já chegou ao Planalto. A PEC16/2019, do senador Plínio Valério (PSD-MG), que fixa o mandato em oito anos, é a mais amigável. Lula não quer embarcar no projeto agora, já que deve indicar dois novos magistrados ao Supremo.
Vacância no STF
Neste ano, Ricardo Lewandowski e Rosa Weber completam 75 anos e serão compulsoriamente aposentados. Cabe a Lula a substituição.
Apoio suprapartidário
A PEC do Senado conta com, além do DNA de Plínio Valério, a assinatura de outros 27 senadores, incluindo dois petistas.
Câmara, ok
Ao contrário do Senado, cujo presidente teme desagradar o STF, na Câmara, o projeto conta com a simpatia do seu presidente Arthur Lira.
Não se aguentam
Bajuladores repetem a lorota oficial de que Dilma foi “eleita por unanimidade” para o banco do Brics, como se tivesse havido disputa. O cargo é rotativo, é a vez do Brasil. Não é “eleição” e sim homologação.
Disputa preocupa
O Planalto acompanha de perto a queda de braço entre os presidentes Rodrigo Pacheco, do Senado, e Arthur Lira, da Câmara, sobre o rito para votar as Medidas Provisórias. O medo é de paralisia do governo.
Panos quentes
Coube ao líder de Lula na Câmara, José Guimarães (PT-CE), descolar o governo da rusga entre Pacheco e Arthur Lira. O Planalto não quer tomar partido na disputa, mas Guimarães fez acenos a Lira.
O problema é outro
Oriovisto Guimarães (Pode-PR) foi a voz do bom senso no Congresso e defendeu o presidente do BC, Roberto Campos Neto, dos ataques de Lula. O senador diz que a taxa de juros alto é “questão fiscal”.
Tarcísio acelera
A construção de moradias no Litoral Norte de São Paulo segue em ritmo acelerado. A previsão do governador Tarcísio de Freitas é que, resolvida a parte da infraestrutura, a entrega das casas ocorra em 150 dias.
Ladeira abaixo
A ação das Americanas segue derretendo na Bolsa de Valores. Fechou a semana sem conseguir ultrapassar o valor máximo de R$1,19, atingido na terça-feira (21). Na sexta (24), ficou em R$1,02.
Impostômetro
O impostômetro, marcador que registra quanto o governo arrancou do pagador de impostos, passou os R$ 720 bilhões. O valor surpreende até quem “menos” pagou, no caso, Roraima: mais de R$910 milhões.
Na pressão
A semana começa com prefeitos colocando pressão no governo federal por mais recursos para os municípios. Nesta segunda-feira (27), em Brasília, já está prevista a 24ª Marcha dos Prefeitos.
Responda rápido
Você colocaria seu dinheiro em um banco administrado por Dilma?
PODER SEM PUDOR
Espécie em extinção
Presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba, o contador de histórias José Inácio de Morais já criticava anos atrás a proibição de fiscais do Ibama andarem armados. Põe a culpa no tatu: “Se um caçador for pego com um tatu, é crime inafiançável. Se matar um fiscal do Ibama, for réu primário e se livrar do flagrante, pode responder ao processo em liberdade”. E avisava: “Como o tatu está em extinção e o homem não para de procriar, os fiscais que se cuidem…”
Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos