Quinta-feira, 19 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 18 de fevereiro de 2023
As lojas especializadas em artigos de decoração e fantasias devem puxar o aumento na comercialização durante o período.
Foto: Bella FantasiasDepois de dois anos sem as festividades do carnaval, a celebração retornou em 2023 a todo vapor, aumentando as oportunidades de boas vendas para o comércio gaúcho. A expectativa é que blocos e foliões tragam grande movimentação na economia como um todo, em especial para os setores do comércio e turismo.
A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS) acredita em um incremento de até 30% na comercialização de produtos na comparação com o carnaval de 2022, quando várias restrições de circulação estavam impostas à população.
As lojas especializadas em artigos de decoração e fantasias devem puxar o incremento nas vendas do comércio. Outros setores que serão beneficiados com o feriado prolongado serão os de hospedagem e alimentação.
Na avaliação da entidade, as lojas que vendem itens típicos dos festejos carnavalescos poderão dobrar suas vendas neste período, na comparação com outras épocas do ano. Hotéis, pousadas, agências de viagem e restaurantes também têm seu faturamento ampliado durante o carnaval, especialmente nas cidades litorâneas do estado.
“A retomada do carnaval em sua plenitude anima os lojistas, pois é uma festividade que estimula e movimenta o comércio. Um fenômeno que sempre teve grande influência nas vendas do período, os blocos carnavalescos, estará de volta às ruas e aos clubes, o que deve reforçar a venda de adereços, fantasias, chapéus, fitas, camisetas, bermudas, shorts e sandálias”, ressalta o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.
Para incrementar as vendas nesse período, a Federação recomenda que os lojistas, especialmente os que atuam no litoral, onde se prevê uma grande presença de foliões, realizem liquidações e promoções. Essas ações podem contribuir, também, para a diminuição do excesso de produtos em estoque.
O consumo nos dias de carnaval deve ficar concentrado em restaurantes e bares, supermercados, vestuário com roupas leves, bijuterias, calçados e farmácias, especialmente cosméticos. O preço médio das compras pode ficar na casa dos R$160,00.
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