O comércio varejista brasileiro deve movimentar R$ 65,01 bilhões em vendas para o Natal deste ano que, se confirmado, vai representar uma alta de 1,2% no faturamento do setor na comparação com o mesmo período de 2021, o primeiro aumento real de vendas após dois anos de perdas.
O cálculo foi feito pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) e revela que o Rio Grande do Sul, juntamente com o Distrito Federal, tem as maiores projeções de avanço nas vendas para a data em relação a 2021, com altas de 6,2% e 6,8%, respectivamente.
O desempenho, porém, ainda não recuperaria o volume de vendas de 2019, no pré-pandemia, que foi de R$ 67,55 bilhões. O ramo de hipermercados e supermercados deve responder por 38,6% do volume total vendido, R$ 25,12 bilhões, seguido pelas lojas de roupas, calçados e acessórios (33,9% do total ou R$ 22 bilhões) e pelos estabelecimentos especializados em artigos de uso pessoal e doméstico (12,6% ou R$ 8,19 bilhões).
O economista Fabio Bentes, responsável pelo estudo da CNC, explica que o comércio de alimentos concentra uma Mais da metade da movimentação financeira prevista para o Natal de 2022 ficará concentrada em São Paulo (R$ 22,19 bilhões), Minas Gerais (R$ 5,59 bilhões) e Rio de Janeiro (R$ 5,56 bilhões).
A CNC espera uma abertura de 98,8 mil vagas temporárias para o Natal de 2022, 1,8% a mais que no ano passado, além de 48% acima dos empregos criados no Natal de 2020.
Entretanto, a geração de vagas projetada pela entidade para este ano foi revista para baixo: a previsão anterior estimava uma criação de 109,6 mil vagas temporárias de fim de ano no varejo. A projeção para a taxa de efetivação de trabalhadores temporários também foi reduzida, de 11,3% para 9,1%.