Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 14 de julho de 2022
Os cometas são objetos feitos principalmente de gases congelados, rocha e poeira
Foto: Wandeclayt Melo/Projeto Céu ProfundoLocalizado na constelação de Ophiuchus, o K2 – um dos cometas ativos mais distantes – chega ao seu ponto máximo de aproximação com a Terra nesta quinta-feira (14), a uma distância de cerca de 270 milhões de quilômetros do nosso planeta.
De acordo com o Observatório Nacional, o K2 não é visível a olho nu, mas pode ser observado com equipamentos. “Ele pode ser observado com o uso de pequenos telescópios ou até mesmo com lunetas, desde que o observador esteja em locais com pouca poluição luminosa, ou seja, locais mais escuros”, explicou o pesquisador Marçal Evangelista Santana.
Segundo o físico, que é doutorando em astronomia, os observadores que estão no Hemisfério Sul são privilegiados para observar o cometa em quase toda a noite desta quinta. Para tanto, basta olhar para a constelação de Ophiuchus, tendo como referência a constelação de Escorpião. Para facilitar a localização, ele sugere o uso do aplicativo Stellarium, disponível para download de forma gratuita.
Já a máxima aproximação do cometa com o Sol, posicionamento ao qual se dá o nome de periélio, ocorrerá em dezembro.
Cometas
Os cometas são objetos feitos principalmente de gases congelados, rocha e poeira, que ficam mais ativos na medida em que se aproximam do Sol. Isso ocorre porque o calor do astro aquece o cometa, fazendo com que seu gelo se transforme em gás. Nesse processo de sublimação, forma-se uma nuvem ao redor do cometa, também conhecida como cauda.