Quarta-feira, 12 de março de 2025
Por Redação O Sul | 15 de fevereiro de 2025
A Secretaria de Estado da Cultura (Sedac) deu os primeiros passos para os Festejos Farroupilhas deste ano. Durante reunião realizada na sede do órgão, em Porto Alegre, foi definida a presidente da comissão organizadora, Denise Raquel Gress, tendo como vice Rogério Pereira Bastos e secretário Matheus Penadez Saraiva da Costa. Já o patrono e o tema da programação serão definidos no próximo encontro do colegiado, em 10 de março.
A Comissão é composta por 18 entidades. Além da titular da Sedac, Beatriz Araujo, estiveram presentes na primeira reunião representantes da Casa Civil, Secretarias da Educação e de Sistemas Penal e Socioeducativo, Polícia Civil, Instituto-Geral de Perícias, Movimento Tradicionalista Gaúcho e Fundação Cultural Gaúcha.
“Muito me honra assumir a responsabilidade de presidir a Comissão Estadual dos Festejos Farroupilhas de 2025”, ressalta Denise. “Neste ano, buscaremos criar um espaço de integração, aprendizado e respeito pela nossa cultura.”
Ela acrescenta: “Os Festejos crescem a cada ano. A Comissão trabalhará com dedicação para garantir que 2025 seja um marco em nossa trajetória. Juntos faremos dos Festejos Farroupilhas deste ano uma verdadeira homenagem ao nosso legado e à força do povo gaúcho”.
Na edição do ano passado, os Festejos tiveram como tema o centenário do poeta e declamador gauchesco Jayme Caetano Braun (1924-1999). Já o patrono foi músico missioneiro Pedro Ortaça.
Item raro
Um exemplar-teste da moeda “peso rio-grandense” produzido na época da República Rio-Grandense (1836-1845), foi doado à Sedac pelo pesquisador e colecionador Volnir Santos. Trata-se de um item raro e que passará a integrar o acervo do Museu Histórico Farroupilha (MHF), localizado no município de Piratini e que no dia 11 de fevereiro completou 72 anos de fundação.
Produzido em cobre e banhado em prata, o exemplar foi emitido como ensaio para a unidade monetária da República Rio-Grandense, durante a Guerra dos Farrapos (1835-1845). Sua autenticidade foi certificada pela empresa norte-americana NGC.
Para a diretora do MHF, Luiza Rodrigues, a chegada desse ensaio de moeda representa “um acréscimo valioso ao acervo da instituição, contribuindo não apenas para a preservação da memória farrapa, como para o enriquecimento da pesquisa e do conhecimento sobre o período”.
A raridade do item está relacionada à sua antiguidade, ao seu estado de conservação e à sua integridade. Ao longo do tempo, outras peças similares foram transformadas em botão gauchesco (acessório também conhecido como “botão de guiaca”).
(Marcello Campos)
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