Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 6 de junho de 2017
Após mais de oito horas de discussão, a a CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado aprovou, por 14 votos a 11, o relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) que trata da reforma trabalhista.
A sessão continua e, agora, serão votados os destaques, que são sugestões de mudanças ao texto apresentadas pelos parlamentares. Além do relatório de Ferraço, foram apresentados três votos em separado por senadores da oposição que, com a aprovação do parecer do relator, não serão apreciados pela comissão.
Assista a sessão:
Em seu parecer, o relator manteve o mesmo texto que foi aprovado pela Câmara dos Deputados. Após a análise dos destaques e a conclusão da análise pela CAE, a proposta será encaminhada para a CAS (Comissão de Assuntos Sociais) e depois para a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). A intenção do governo é aprovar o projeto em plenário antes do recesso parlamentar, em julho.
Ponto a ponto
Enviada pelo governo Temer ao Congresso no ano passado, a reforma trabalhista estabelece pontos que poderão ser negociados entre patrões e empregados e, em caso de acordo coletivo, passarão a ter força de lei.
Entre outras regras, a reforma trabalhista prevê:
ACORDOS COLETIVOS
JORNADA PARCIAL
PARCELAMENTO DE FÉRIAS
GRÁVIDAS E LACTANTES
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
TRABALHO EM CASA
INTERVALO PARA ALMOÇO
TRABALHO INTERMITENTE
AUTÔNOMOS
Sugestões de mudanças
No relatório aprovado nesta terça, Ferraço recomenda a aprovação do projeto conforme a redação enviada pela Câmara, mas sugere algumas mudanças a serem feitas pelo governo quando o presidente Temer sancionar a proposta.
Essas recomendações foram negociadas entre o Palácio do Planalto e senadores aliados. Parlamentares da oposição criticam o acordo.
Entre os pontos da reforma que Ferraço propõe mudanças estão: